Termos e ConceitosAo longo de sua existência,a Finep acumulou amplo conhecimento na área de ciência e tecnologia. Compartilhar e disseminar os conceitos inerentes a esse conhecimento têm sido uma preocupação da empresa, pois tais significados fazem parte do amplo espectro de sua atuação e expressam o entendimento dos conceitos de interesse para as políticas de ciência e tecnologia do País. Ao mesmo tempo, esses conceitos fazem parte da memória de ciência e tecnologia e estão registrados nos documentos Finep de uso corrente. Os conceitos aqui apresentados objetivam dar ampla cobertura à política operacional da Finep, em todas as suas linhas de ação direcionadas aos vários segmentos da sociedade brasileira.
É importante explicitar a terminologia adotada pela empresa, pois seus significados necessitam de um entendimento homogêneo por todos aqueles que interagem com o sistema de ciência e tecnologia. Ao mesmo tempo, tais conceitos expressam o conteúdo da atuação da Finep. |
AABERTURA DE CAPITAL - Processo pelo qual a propriedade de uma empresa fechada é transferida, total ou parcialmente, para um grande número de pessoas que desejam dela participar e que não mantêm, necessariamente, relações entre si, com o grupo controlador. AÇÃO ESCRITURAL - Ação que não é representada por um certificado físico, mas sim por um extrato de instituição financeira autorizada a gerenciar a custódia de ações.
AGENTES DE DESENVOLVIMENTO - são os diversos organismos públicos e privados que promovem ações de fomento em áreas de atuação afins ou complementares àquelas que são objeto de ação da Finep: agências de fomento nacionais e internacionais, bancos de desenvolvimento, fundações de amparo à pesquisa, sistema CNI, IEL, sistema SEBRAE, organizaçõees setoriais de apoio técnico, gerencial ou comercial, instituições financeiras e gestores de fundos de investimento, sindicatos e associações de classe.
Inovação de Processo Tecnológico ver também Inovação de Produtos e Processos Tecnológicos (PPT) APERFEIÇOAMENTO DE PRODUTO - ver Produto Tecnologicamente Aperfeiçoado
Produto Tecnologicamente Aperfeiçoado
AQUISIÇÃO DE TECNOLOGIA E KNOW-HOW INTANGÍVEL - Aquisição externa de tecnologia na forma de patentes, invenções não patenteadas, licenças, comunicações de know-how, marcas registradas, desenhos, padrões e serviços de computador ou outros serviços científicos e técnicos relacionados com a implantação das Inovações PPT, mais a aquisição de software em pacotes que não estejam classificados em outra parte.
AQUISIÇÃO DE TECNOLOGIA TANGÍVEL - Aquisição de maquinaria e equipamentos com desempenho tecnológico aperfeiçoado (incluindo software integrado) ligada às inovações tecnológicas de produtos ou processos implantadas pela empresa.
AQUISIÇÕES DE CAPITAL - Aquisição de prédios ou de maquinaria, ferramentas e equipamentos – sem qualquer melhoria no desempenho tecnológico – que sejam necessários para implantação de produtos ou processos tecnologicamente novos ou aprimorados, por exemplo, um molde adicional ou máquina de embalar para produzir e entregar um aparelho de CD-ROM tecnologicamente aprimorado.
ASSISTÊNCIA TÉCNICA - Serviço permanente de assessoramento e/ou consultoria prestado por pessoas físicas ou jurídicas envolvendo conhecimentos técnicos especializados, inclusive de engenharia de processos, de produtos e de fabricação, pressupondo vinculação duradoura entre as partes.
ATIVIDADES DE INOVAÇÃO DE PRODUTOS E PROCESSOS TECNOLÓGICOS (PPT) - Atividades de inovação PPT são todos aqueles passos científicos, tecnológicos, organizacionais, financeiros e comerciais, inclusive investimento em novo conhecimento, que de fato levam, ou pretendem levar, à implantação de produtos ou processos tecnologicamente aprimorados. Alguns podem ser inovadores por si mesmos, outros não são novos, mas são necessários para a implantação. As atividades de inovação PPT de uma empresa podem ser de três tipos:
Os componentes e a cobertura das atividades de inovação PPT – a inovação é um processo complexo, e a escada da atividade exigida para uma inovação PPT em uma empresa pode variar consideravelmente. Por exemplo, o desenvolvimento dentro da própria empresa de um produto eletrônico radicalmente diferente e sofisticado para o mercado de massa envolverá muitas etapas mais que a introdução de processo aprimorado resultante de tecnologia incorporada em uma máquina pré-programada adquirida para tal fim. As atividades de inovação podem ser executadas dentro da empresa ou podem envolver a aquisição de bens, serviços ou conhecimento de fontes externas, inclusive de serviços de consultoria. Assim, a empresa pode adquirir tecnologia externa de forma corpórea ou incorpórea.
AUDITORIA - Define-se auditoria como um exame e / ou avaliação independente, relacionada a um determinado assunto, realizada por especialista no objeto de exame, que faça uso de julgamento profissional e comunique o resultado aos interessados (clientes). Ela pode ser restrita aos resultados de um dado domínio, ou mais ampla, abrangendo os aspectos operacionais, de decisão e de controle. AUDITORIA AMBIENTAL - É um instrumento usado por empresas para auxiliá-las a controlar o atendimento a políticas, práticas, procedimentos e / ou requisitos estipulados com o objetivo de evitar a degradação ambiental. Ela tem despertado crescente interesse na comunidade empresarial e nos governos, sendo considerada ferramenta básica para a obtenção de maior controle e segurança do desempenho ambiental de uma empresa, bem como, para evitar acidentes. A auditoria ambiental, quando publicada (seu resultado pode ser sigiloso), fornece aos órgãos ambientais e à sociedade informações relativas ao desempenho ambiental das empresas, auxiliando os órgãos de controle ambiental no exercício de suas atribuições, sem eliminar a possibilidade de estes exercerem a fiscalização e inspeção da empresa. AUDITORIA DA QUALIDADE - Exame sistemático e independente, para determinar se as atividades da qualidade e seus resultados estão de acordo com as disposições planejadas, se estas foram efetivamente implementadas e se são adequadas à consecução dos objetivos. A auditoria da qualidade se aplica essencialmente, mas não está limitada, a um sistema da qualidade ou aos seus elementos, a processos, a produtos ou a serviços. Tais auditorias são chamadas freqüentemente de "auditoria do sistema da qualidade", "auditoria da qualidade do processo", "auditoria da qualidade do produto", "auditoria da qualidade do serviço". As auditorias da qualidade são executadas por pessoas que não têm responsabilidades diretas nas áreas a serem auditadas, mas que, de preferência, trabalham em cooperação com o pessoal dessas áreas. Um dos objetivos de uma auditoria da qualidade é avaliar a necessidade de melhoria ou de ação corretiva. Não se deve confundir a auditoria com atividades de "supervisão" ou "inspeção", executadas com o propósito de controle do processo ou aceitação do produto. As auditorias da qualidade podem ser realizadas com propósitos internos ou externos à organização.
B
CCADEIA PRODUTIVA - Conjunto de atividades econômicas que se articulam progressivamente desde o início da elaboração de um produto ( inclui as matérias primas, máquinas e equipamentos, produtos intermediários...) até o produto final, a distribuição e comercialização.
CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA - Significa a aquisição de capacidade de inovar, através principalmente do domínio das tecnologias em uso. É o estágio prévio e necessário para a ocorrência da inovação. Deve ser o objetivo principal da política tecnológica no que se refere às empresas. Não significa substituição de importação de tecnologia, envolvendo em geral, pelo contrário, compra de tecnologia de origem externa em condições de efetiva absorção. A capacitação tecnológica é também condição importante para a interação frutífera entre empresas e centros deP&D.
CAPITAL DE RISCO OU CAPITAL EMPREENDEDOR - designações genéricas aplicáveis aos recursos financeiros empregados na capitalização de empresas em seus est·gios iniciais de desenvolvimento.
CAPITAL SOCIAL - Total de recursos próprios dos sócios mobilizados para a constituição de uma empresa. CERTIFICAÇÃO - Expressão numérica ou qualitativa, que mede resultados de avaliações. Em geral é fornecida sob a forma de laudos ou relatórios, expedidos por instituições especializadas. ou CERTIFICAÇÃO - O Procedimento e ação executados por um grupo devidamente autorizado para determinar, verificar e atestar em documento formal as qualificações de pessoal, processos, procedimentos ou itens, de acordo com as necessidades específicas aplicáveis.
CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL - A certificação ambiental começou a ocupar um espaço crescente na organização e planejamento das atividades industriais, tornando-se um fator de referência da qualidade do produto para o mercado. O crescimento da consciência ambiental do consumidor fez com que ele exigisse além de um produto de qualidade, um produto que no seu ciclo de vida respeitasse o meio ambiente. A certificação ambiental é a garantia da qualidade do produto para o consumidor que compartilha de preocupações com o meio ambiente. Assim, a certificação ambiental pode ser vista como uma necessidade expressa pelo consumidor de conhecer melhor os dados sobre o produto que está adquirindo. Portanto, a certificação ambiental ou a aplicação do selo verde é um atestado de conformidade ambiental do produto, processo, sistema ou serviço. A certificação ambiental garante o cumprimento e observância a todo um conjunto de exigências, instruções, normas técnicas e legislação vigentes promulgadas por autoridades e órgãos governamentais, comissões ou empresas para o tipo de atividade e região.
CERTIFICADO DE CONFORMAÇÃO - Documento assinado por alguém devidamente autorizado afirmando que o produto ou serviço atingiu o estabelecido para as especificações relevantes, contratos ou regulamentações pertinentes.
CHAMADAS PÚBLICAS - Potítca de Fomento com seleção por meio de um processo de competição aberto ao público. Em geral, visam promover projetos cooperativos em determinada área do conhecimento ou atividades consorciadas entre empresas e instituições de pesquisa, com o objetivo de desenvolver uma inovação.
CIÊNCIA - Conjunto organizado dos conhecimentos relativos ao universo, envolvendo seus fenômenos naturais, ambientais e comportamentais. A geração do conhecimento científico se faz através da pesquisa ou investigação científica, seguindo as etapas do método ou metodologia científica.
CISÃO - Operação na qual uma empresa tem seu patrimônio dividido e transferido para uma ou mais empresas constituídas para este fim ou já existentes.
CLUSTERS - Empresas e/ ou instituições que interagem entre si, gerando e capturando sinergias, com potencial de atingir crescimento contínuo superior a uma simples aglomeração econômica , geograficamente próximas e pertencentes a um setor específico. Os Clusters se caracterizam pelos seguintes benefícios potenciais:
MCKINSEY & COMPANY. Desenvolvimento dos programas de Ação para o "Cluster" de Biotecnologia em Belo Horizonte: Projeto Cresce Minas. Belo Horizonte, FIEMG/CIEMG/SESI/SENAI/IEL 1999. 163p. COMERCIALIZAÇÃO PIONEIRA - Atividades que visam a introdução de novos produtos e processos no mercado. Cumpre as etapas de industrialização de protótipo, lote experimental, prospecção comercial, marketing.
COMITÊS GESTORES ESTADUAIS - estruturas institucionais organizadas para priorização e formulação de açõeses de fomento à inovação vinculadas ao desenvolvimento regional. Os comitêss envolvem o MCT, suas agências e representantes dos estados.
COMITÊS GESTORES E CONSELHOS GESTORES DE FUNDOS - constituídos no âmbito do Governo Federal, são os responsáveis pela definição das diretrizes estratégicas de atuação dos fundos setoriais e demais fundos (Verde-Amarelo e CT-INFRA). Apresentam em sua composição representantes dos setores p.blico e privado. Para detalhes sobre a composiÁ„o de cada
COMPANHIA ABERTA - Empresa cujos valores mobiliários de sua emissão estão registrados na CVM - Comissão de Valores Mobiliários para negociação em bolsa de valores ou no mercado de balcão. COMPETITIVIDADE - No sentido estrito significa a capacidade de competir. No passado recente tem substituído a palavra "desenvolvimento" nos documentos de política econômica, sobretudo as industrial e tecnológica. Normalmente tem sido interpretada como a capacidade que os produtos gerados internamente têm de competir com seus similares produzidos no exterior, tanto no que se refere à importação como à exportação. No curto prazo a competitividade se traduz em preços, e é influenciada sobretudo pelas políticas cambial, fiscal e monetária e pelo crescimento econômico, já que este gera modernização. No longo prazo ela reflete a qualidade e a confiabilidade dos produtos, em geral expressas no prestígio da marca. A política de inovação é eficaz e decisiva para a competitividade apenas no longo prazo.
CONSELHO FISCAL - Grupo de pessoas externas à empresa com conhecimento das práticas legais e ilibada reputação, escolhidas pelos acionistas para fiscalizar a situação contábil e financeira da empresa.
CONSULTORIA - Serviços temporários de assessoramento prestados por pessoas físicas ou jurídicas, envolvendo conhecimentos técnicos especializados, pressupondo vínculo transitório entre as partes.
CONSULTORIA DE ENGENHARIA - Serviços temporários de assessoramento e/ou consultoria, prestados por pessoas físicas ou jurídicas, envolvendo conhecimentos técnicos especializados, pressupondo vínculo transitório entre as partes. Tal categoria de transação pode ser considerada como "assistência técnica temporária" englobando: supervisão de montagem; execução de construção; execução de testes e ensaios; instalação; funcionamento e ajuste de equipamento; supervisão de compra, inspeção de material e supervisão de embarques; treinamento de pessoal, serviços de engenharia não especializados e assessoria ou consultoria sobre questões específicas. Consiste, portanto, nas seguintes etapas:
LONGO, W.P. Conceitos Básicos sobre Ciência e Tecnologia. Rio de Janeiro, Finep, 1996. V.1.
CONTROLE ACIONÁRIO - Poder de decisão sobre a empresa, garantido pela posse da maior proporção de ações com direito à voto.
CONTROLE AMBIENTAL - É a faculdade de a Administração Pública exercer a orientação, a correção, a fiscalização e o monitoramento sobre as ações referentes à utilização dos recursos ambientais, de acordo com as diretrizes técnicas e administrativas e as leis em vigor.
CONTROLE DA QUALIDADE - É definido segundo a norma japonesa JIS 8101 como "um sistema de técnicas que permitem a produção econômica de bens e serviços que satisfaçam às necessidades do consumidor". O controle da qualidade moderno utiliza técnicas estatísticas e por este motivo é freqüentemente denominado controle estatístico da qualidade. Segundo a definição de Ishikawa, K. (1989, 1993), " praticar um bom controle da qualidade é desenvolver, projetar, produzir e comercializar um produto de qualidade que seja mais econômico, mais útil e sempre satisfatório para o consumidor". Pata atingir esse objetivo, todos na empresa ( diretores, gerentes, técnicos e operadores precisam trabalhar juntos). ou ainda CONTROLE DA QUALIDADE - Compreende técnicas e atividades operacionais que se destinam a monitorar um processo e eliminar causas de desempenho insatisfatório, em todas as etapas do ciclo da qualidade para atingir a eficácia econômica. Algumas ações do controle da qualidade e da garantia são inter relacionadas. NBR ISO8402 – Gestão da qualidade e garantia da qualidade – Terminologia. Rio de Janeiro, ABNT, jul.1993. CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL - É um sistema gerencial baseado na participação de todos os setores e de todos os empregados de uma empresa no estudo e na condução do Controle da Qualidade.
WERKEMA, Maria Cristina Catarino. As ferramentas da Qualidade no Gerenciamento de Processos. Belo Horizonte, UFMG/EE/Fundação Christiano Ottoni, 1995.
DDEBÊNTURES - Título representativo de uma obrigação financeira contraída por uma sociedade anônima, mediante o lançamento público ou particular, e que oferece juros e, eventualmente, outros benefícios a seus titulares.
DEMANDA ESPONTÂNEA - compreende o conjunto de ações não induzidas, originadas nas próprias empresas ou nas organizações públicas e privadas de pesquisa, que buscam apoio das agÍncias de fomento para as suas propostas de inovação.
DEMANDA ESPONTÂNEA - É a ação sistemática e a qualquer tempo de empresas e organizações públicas e privadas de pesquisa na busca de apoio à inovação junto a agências de fomento científico e tecnológico, geralmente não induzida por nenhuma ação direta de fomento por parte dessas agências.
DESENHO INDUSTRIAL - O desenho industrial é uma parte essencial do processo de inovação PPT. Pode bem ser parte do processo de concepção inicial do produto ou processo, isto é, incluído na pesquisa e no desenvolvimento experimental, ou ser necessário para o marketing de produtos tecnologicamente novos ou aprimorados. Atividades de desenho artístico serão atividades de inovação PPT se forem executadas em um processo ou produto tecnologicamente novo ou aprimorado. Não o serão se forem executadas para outra melhoria criativa de produto, como, por exemplo, apenas para melhorar o aspecto do produto sem nenhuma alteração objetiva de seu desempenho. Ou ainda DESENHO INDUSTRIAL - Planos e desenhos voltados para a definição dos procedimentos, especificações técnicas e características operacionais necessários para produção de produtos tecnologicamente novos e implantação de novos processos.
DESENVOLVIMENTO DE PROCESSO - ver DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO - O desenvolvimento de um novo produto requer pesquisa, planejamento cuidadoso, controle meticuloso e, mais importante, o uso de métodos sistemáticos. Os métodos sistemáticos de projeto exigem uma abordagem interdisciplinar, abrangendo métodos de marketing, engenharia de métodos e a aplicação de conhecimentos sobre estética e estilo. A interação entre ciências sociais, tecnologia e arte aplicada não é tarefa fácil, mas a necessidade de inovação exige que ela seja tentada. O desenvolvimento de novos produtos é um problema multifatorial: o sucesso ou fracasso depende de muitos fatores, tais como: simpatia dos consumidores, aceitação dos distribuidores, facilidade de fabricação, durabilidade e confiabilidade do produto. Portanto, o desenvolvimento de um produto é o sucesso de transformar uma idéia sobre um produto em um conjunto de instruções para a sua fabricação. Em cada etapa, devem ser abordados maiores detalhes do projeto. Os riscos e incertezas vão se reduzindo à medida que as decisões vão sendo tomadas. O processo de desenvolvimento de um produto envolve as etapas:
BAXTER, Mike . Projeto de Produto: guia prático para o desenvolvimento de novos produtos. Trad. Itiro Iida. São Paulo, Editora Edgard Blucher Ltda., 1998.
DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO E PROCESSO - ver Inovações de Produtos e Processos Tecnológicos (PPT)
DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL - É o trabalho sistemático, delineado a partir do conhecimento pré-existente, obtido através dapesquisa e/ou experiência prática, e aplicado na produção de novos materiais, produtos e aparelhagens, no estabelecimento de novos processos, sistemas e serviços, e ainda no substancial aperfeiçoamento dos já produzidos ou estabelecidos.
DESENVOLVIMENTO HUMANO - Processo de ampliação da gama de opções das pessoas, oferecendo-lhes maiores oportunidades em educação, saúde, trabalho, renda e outros componentes essenciais à melhoria da qualidade de vida. DESENVOLVIMENTO LOCAL INTEGRADO E SUSTENTÁVEL (DLIS) - Processo de promoção do desenvolvimento através de parcerias entre Estado e sociedade, no qual ocorrem ações multissetoriais integradas, convergentes numa dada localidade, segundo uma metodologia que prevê, no mínimo: capacitação para a gestão; diagnóstico e planejamento participativos; articulação da oferta pública de programas com a demanda social da localidade; monitoramento e avaliação; fomento ao empreendedorismo e criação de uma nova institucionalidade participativa. Secretaria Executiva da Comunidade Solidária. DESENVOLVIMENTO SUSTENTADO – DL - É um processo de mudança em que a exploração de recursos, a orientação dos investimentos, os rumos do desenvolvimento ecológico e a mudança institucional devem levar em conta as necessidades das gerações futuras. A ênfase na ecologia está na origem do termo sustentado, quando das explorações de recursos renováveis como pesca e florestal. A sustentabilidade é entendida como um recurso ou de um ecossistema e depende de um equilíbrio entre os ritmos de extração que assegurem um mínimo de renovabilidade para o recurso. A ênfase no econômico acarreta a busca de estratégias que visem à sustentabilidade do sistema econômico. Isto é, a capacidade do sistema produtivo de manter sua produtividade, apesar das possíveis perturbações, stress ou choques a que esteja exposto. A ênfase no social visa criar as condições socioeconômicas da sustentabilidade, como, por exemplo, o atendimento às necessidades básicas, melhoria no nível de instrução, minimização da exclusão social, etc. No que tange especificamente à indústria o Relatório Brundtland (1987) enfatiza que a transição para o Desenvolvimento Sustentado deve ser estimulada pela riqueza proveniente do setor produtivo: a indústria deverá produzir mais, utilizando menos recursos. Ressalta, entretanto, que há limites para a ação voluntária das indústrias, destacando a necessidade de cooperação e controle. O Relatório insiste no papel das empresas multinacionais tanto pelo desenvolvimento e adoção detecnologias limpas, quanto pela transferência às filiais dos países em desenvolvimento. Esta difusão do conhecimento e da tecnologia deve contar, também, com o incentivo dos organismos internacionais e regionais que facilitariam o financiamento. No meio empresarial, a responsabilidade ambiental penetrava e consolidava-se nas organizações que passaram a adotar instrumentos voluntários de controle ambiental. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – DL - A expressão desenvolvimento sustentável, popularizada pela Comissão Mundial do Meio Ambiente e Desenvolvimento, no início da década de 80 , passou a ser incluída nas preocupações das organizações industriais e de prestação de serviços. Este conceito é definido no relatório da Comissão Brundtland como " um processo de transformação no qual a exploração de recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e as mudanças institucionais se harmonizam e reforçam o potencial presente e futuro, a fim de atender às necessidades e aspirações humanas". A observância deste princípio induz a uma maior consciência e responsabilidade ambiental do setor produtivo. DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - atividade de pesquisa criativa para produzir inovações específicas ou modificações de processos, produtos e serviços existentes.
DIFUSÃO TECNOLÓGICA - Processo de propagação de uma inovação técnica entre usuários potenciais ( adoção de uma nova técnica) e seu melhoramento e adaptação contínua. Os processos de inovação e difusão, particularmente de novas tecnologias, são interdependentes e se determinam simultaneamente estimulados pela interação usuários/produtor. Ou ainda DIFUSÃO TECNOLÓGICA - Processo de generalização e incorporação de inovações tecnológicas. DIVIDENDOS - São os valores em dinheiro distribuídos aos acionistas, na proporção da quantidade de ações possuídas, em função dos lucros gerados em um determinado período. De acordo com a Lei das S.As, deverá ser distribuído 25%do lucro líquido.
EEMPRESA DE ALTA TECNOLOGIA - Unidades de negócios produtoras de bens e serviços, cuja competitividade depende do projeto, desenvolvimento e produção de novos produtos ou processos inovadores, através da aplicação sistemática e intensiva de conhecimentos científicos e tecnológicos. EMPRESA DE BASE TECNOLÓGICA - Empresa de qualquer porte ou setor que tenha na inovação tecnológica os fundamentos de sua estratégia competitiva. Esta condição será considerada atendida pelas empresas que apresentam pelo menos duas das seguintes características: a) desenvolvam produtos ou processos tecnologicamente novos ou melhorias tecnológicas significativas em produtos ou processos existentes. O termo produto se aplica tanto a bens como a serviços; b) obtêm pelo menos 30% (trinta por cento) de seu faturamento, considerando-se a média mensal dos últimos doze meses, pela comercialização de produtos protegidos por patentes ou direitos de autor, ou em processo de obtenção das referidas proteções; c) encontram-se em fase pré-operacional e destinam pelo menos o equivalente a 30% (trinta por cento) de suas despesas operacionais, considerando-se a média mensal dos últimos doze meses, a atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico; d) não se enquadram como micro ou pequena empresa e destinam pelo menos 5% (cinco por cento) de seu faturamento a atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico; e) não se enquadram como micro ou pequena empresa e destinam pelo menos 1,5% (um e meio por cento) de seu faturamento a instituições de pesquisa ou universidades, ao desenvolvimento de projetos de pesquisa relacionados ao desenvolvimento ou ao aperfeiÁoamento de seus produtos ou processos;
EMPRESAS EMERGENTES - são aquelas que se diferenciam pelas perspectivas de crescimento acelerado (taxas de crescimento superiores a 25% ao ano).
EMPRESAS INCUBADAS - ver
EMPRESA INOVADORA EM PRODUTOS E PROCESSOS TECNOLÓGICOS (PPT) - A empresa inovadora em PPT é uma empresa que tenha implantado produtos ou processos tecnologicamente novos ou aperfeiçoados, ou combinações de produtos e processos, durante o período em análise. Trata-se de empresa com atividades de inovação PPT bem sucedidas. Uma empresa que tenha tido atividades de inovação PPT abortadas não se inclui, nem uma empresa que, ao final do período em análise, tenha trabalho de inovação PPT em andamento que ainda não tenha resultado em implantação. Em teoria, empresas inovadoras em PPT seriam todas as empresas que surgiram durante o período em análise e implantaram novos produtos e processos. As Empresas inovadoras em PPT compreendem:
OECD. Oslo Manual. Paris, OCDE/Eurostat, 1997, cap.3, pag.10-12.
EMPRESAS LíDERES - entende-se por empresas líderes e suas cadeias as
EMPRESAS NASCENTES DE BASE TECNOLÓGICA - As empresas nascentes de base tecnológica surgem dentro do grupo de empresas de base tecnológica , e são geradas a partir de instituições de P&D, que têm como característica fundamental, além de serem novas, serem em geral pequenas. Guedes Pereira, citando Bollinger, aponta alguns fatores que distinguem esse tipo de empresa que seriam os seguintes:
GUIMARÃES, Fábio Celso de Macedo Soares, apud
EMPRESAS NASCENTES DE BASE TECNOLÓGICA ("START UP") - Empresa cuja estratégia empresarial e de negócios é sustentada pela inovação e cuja base técnica de produção está sujeita a mudanças freqüentes, advindas da concorrência centrada em esforços continuados depesquisa e desenvolvimento tecnológico. Principais características das empresas nascentes de base tecnológica: 1. Em estruturação empresarial ("quase-empresa"), Finep. Superintendência de Estudos e Estratégias Setoriais . Categorização das Empresas Clientes Finep. Rio de janeiro, 2000.
EMPRESAS QUE DESENVOLVEM ESFORÇOS INCREMENTAIS EM CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA - São aquelas cujas atividades de desenvolvimento tecnológico podem ou não estar estruturadas. Normalmente as empresas não têm interação com instituições de P&D, restringindo-se essa interação, quase sempre, aos licenciadores de tecnologia. O processo de inovação não é completo e é entendido como uma simples reprodução de tecnologias já comprovadas (redução do "gap" tecnológico). Tais Empresas desenvolvem esforços incrementais de forma permanente ou esporádica.
ENCOMENDA GOVERNAMENTAL - representa o desenvolvimento ou aperfeiçoamento de produto, processo ou serviço de interesse público, para uso de instituição pública ou da sociedade. ENGENHARIA - Faz a concepção da produção de bem ou de serviço, estuda sua viabilidade técnica e econômica, projeta e implanta as instalações físicas e, conforme o caso, também as opera. Ou ainda ENGENHARIA - Forma de pensar e fazer, sendo mais que uma mera categoria profissional; apropria-se das técnicas, da ciência e datecnologia para exercer a capacidade (ou arte) de identificar problemas e oportunidades, testando e organizando soluções, integrando-as de forma sistêmica, para a produção de bens e serviços; interpretação da linguagem das ciências e das técnicas para a realização de projetos e construção prática de soluções; forma de concepção e execução de projetos com base nos conhecimentos científicos, na prática das técnicas e na cultura tecnológica.
ENGENHARIA NÃO ROTINEIRA - Atividades de engenharia diretamente relacionadas ao processo de inovação, envolvendo o desenvolvimento de produtos/processos. Inclui as seguintes atividades:
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE P, D&E DAS EMPRESAS INOVADORAS – ANPEI. Indicadores empresariais de inovação tecnológica. IN: INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS. São Paulo, 1999.
ENGENHARIA SIMULTÂNEA - Processo integrado de engenharia, envolvendo a realização simultânea das atividades de concepção, manufatura, produção e marketing (design/manufacturing/production).
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL - Um dos elementos do processo de avaliação de impacto ambiental. Trata-se de execução por equipe multidisciplinar das tarefas técnicas e científicas destinadas a analisar, sistematicamente, as conseqüências da implantação de um projeto de meio ambiente, por meio de métodos de AIA e técnicas de previsão dos impactos ambientais. O estudo realiza-se sob orientação da autoridade ambiental responsável pelo licenciamento do projeto em questão, que, por meio de instruções técnicas específicas, ou termos de referência, indica a abrangência do estudo e os fatores ambientais a serem considerados detalhadamente. O estudo do impacto ambiental compreende, no mínimo: a descrição do projeto e suas alternativas, nas etapas de planejamento, construção, operação e, quando for o caso, desativação; a delimitação e o diagnóstico ambiental na área de influência; a identificação, a medição e a valoração dos impactos; a comparação da alternativas e a previsão de situação ambiental futura, nos casos de adoção de cada uma das alternativas, inclusive no caso de não se executar o projeto; a identificação das melhores mitigadoras e do programa de monitoragem dos impactos; a preparação do Relatório de Impacto Ambiental – RIMA. ESTUDO DE VIABILIDADE - Investigação de projetos técnicos propostos, usando as técnicas pré-existentes, a fim de fornecer informações complementares antes da decisão quanto à implementação. No campo das ciências sociais, os estudos de viabilidade constituem-se em investigações sobre as características sócio-econômicas e as implicações decorrentes de situações específicas, ( p.ex. um estudo sobre a viabilidade de implantação de um complexo petroquímico numa certa região).
FFINANCIAMENTO COM CLÁUSULA DE EQUALIZAÇÃO DE TAXAS DE JUROS - são recursos que, sob determinadas condições previstas na legislação vigente, podem ser utilizados para equiparar as taxas de juros praticadas pela Finep às mais baixas taxas praticadas no cenário internacional.
FOMENTO DIRETO - é a ação sistemática de agências de fomento científico e tecnológico na busca de oportunidades para promover a inovação junto a empresas e organizações públicas e privadas de pesquisa.
FUNDO MÚTUO DE PARTICIPAÇÃO - fundo estabelecido em conformidade com a RES 209 da CVM ou similares, que destina recursos captados junto a investidores institucionais para capitalização de empresas emergentes.
FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO - FNDCT - instituído em 1969 e restabelecido pela Lei nº 8.172, de 18
FUNDOS SETORIAIS - criados com o objetivo de contribuir para a construção de uma política nacional de C&T de longo prazo, visam, simultaneamente, ampliar e fortalecer dois grandes esforçoos: incentivar o desenvolvimento tecnológico empresarial, um dos pontos centrais da agenda de C,T&I; e oferecer um novo padrão de financiamento adequado às necessidades de investimentos em C,T&I, inclusive com novas fontes de recursos. Os Fundos Setoriais surgem no âmbito do processo de privatização e Os recursos dos Fundos Setoriais são alocados no FNDCT operado pela Finep, e são orientados por diretrizes e planos anuais de investimentos definidos pelos Comitês Gestores.
GGARANTIA DA QUALIDADE - Conjunto de atividades planejadas e sistemáticas, implementadas no sistema de qualidade e demonstradas como necessárias, para prover confiança adequada de que uma entidade atenderá os requisitos para a qualidade. Ou ainda GARANTIA DA QUALIDADE - Todo o conjunto de ações sistemáticas ou planejadas necessárias para conferir um nível de confiança adequado aos produtos e serviços, para que venham a atender às necessidades especificadas em termos de qualidade. GESTÃO AMBIENTAL - A condução, a direção e o controle pelo governo do uso dos recursos naturais, através de determinados instrumentos, o que inclui medidas econômicas, regulamentos e normalização, investimentos públicos e financiamento, requisitos interinstitucionais e jurídicos. Ou ainda GESTÃO AMBIENTAL - A tarefa de administrar o uso produtivo de um recurso renovável sem reduzir a produtividade e a qualidade ambiental, normalmente em conjunto com o desenvolvimento de uma atividade. Ou ainda GESTÃO AMBIENTAL - Tentativa de avaliar valores limites das perturbações e alterações que, uma vez excedidos, resultam em recuperação bastante demorada do meio ambiente, e de manter os ecossistemas dentro de suas zonas de resiliência, de modo a maximizar a recuperação dos recursos do ecossistema natural para o homem, assegurando sua produtividade prolongada. GESTÃO DA QUALIDADE - Conjunto de ações coordenadas compreendendo aspectos estruturais, gerenciais, de produto e processo e organizacionais, entre outros, para atingir parâmetros estabelecidos, esperados pelos clientes. Ou ainda
GESTÃO DA QUALIDADE - Administração de práticas e procedimentos de controle, manutenção e melhoria da qualidade de bens e serviços, administração dos processos de Qualidade Total. Ou ainda GESTÃO DA QUALIDADE - Todas as atividades da função gerencial que determinam a política da qualidade, os objetivos e as responsabilidades e o implementa por meios tais como o planejamento da qualidade, o controle da qualidade, a garantia da qualidade e a melhoria da qualidade dentro do sistema da qualidade. A Gestão da qualidade é responsabilidade de todos os níveis da administração, mas tem que ser conduzida pela alta administração. Sua implementação envolve todos os membros da organização. A Gestão da Qualidade leva em consideração os aspectos econômicos. GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL - Modo de gestão de uma organização, centrado na qualidade, baseado na participação de todos os seus membros, visando ao sucesso de longo prazo, através da satisfação do cliente e dos benefícios para os membros da organização e para a sociedade. A Gestão da Qualidade Total envolve "todos os membros" - entende-se o pessoal e todos os departamentos e de todos os níveis da estrutura organizacional. Uma liderança forte e persistente da alta administração e a educação e o treinamento de todos os membros da organização são indispensáveis ao sucesso desse modo de gestão. GESTÃO EMPRESARIAL - Conjunto de ações coordenadas, conduzido de forma a permitir que a empresa atinja objetivos previamente determinados.
GESTÃO ESTRATÉGICA DO CONHECIMENTO - Conjunto de ações coordenadas que assegura às empresas habilidades para captar, armazenar, recuperar e analisar as informações e conhecimentos estratégicos para o seu desenvolvimento e competitividade. GESTÃO TECNOLÓGICA - Aplicação das técnicas de gestão em apoio a processos de inovação tecnológica. Integra princípios e métodos de gestão (administração), avaliação, economia, engenharia, informática e matemática aplicada. Na Gestão Tecnológica se identificam necessidades e oportunidades tecnológicas e se planejam, desenham, desenvolvem e implantam soluções tecnológicas. Constituem um processo de administração das atividades da pesquisa tecnológica e da transferência dos seus resultados às unidades produtivas. O que é importante para a competitividade (e a produtividade) é a capacidade de demarcar os desenvolvimentos tecnológicos (inovação, progresso técnico) dentro de uma estratégia da empresa. Na gestão da qualidade é possível distinguir entre:
MARTÍNEZ, Eduardo & ALBORNOZ, Mario. Indicadores de ciencia y tecnología: Estado del arte y perspectivas. Caracas, Unesco, 1998. Ou ainda GESTÃO TECNOLÓGICA - A administração sistemática de um conjunto de habilidades, mecanismos, conhecimentos, planos e instrumentos organizacionais necessários para a estruturação da capacidade de as empresas gerarem, introduzirem, comprarem, modificarem e gerenciarem inovações de produtos e processos, com vistas à competitividade. Ou ainda GESTÃO TECNOLÓGICA - Administração de todos os aspectos relacionados com tecnologia, projetos de inovação e difusão, bem como de negócios tecnológicos relativos a patentes, compra e venda de pacotes tecnológicos, licenciamento, contratos de transferência de tecnologia, além de outras atividades relacionadas com serviços técnico-científicos; implantação de novas formas de organização da produção, implantação e certificação das normas ISO das séries relacionadas às tecnologias ambientais (14000) e à qualidade (9000), e organização de testes de aceitação e de certificação de conformidade, tanto para fornecimento quanto para aquisição de produtos, administração de projetos de pesquisa, desenvolvimento e engenharia. MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLÓGIA – MCT. Conceitos (Glossário). 1997.
HNão existem termos com esta letra
IIMPACTO AMBIENTAL - Qualquer alteração significativa no meio ambiente – em um ou mais de seus componentes – provocada por uma ação humana. Ou ainda IMPACTO AMBIENTAL - Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetem: 1. A saúde, a segurança e o bem-estar da população; CONAMA. Resolução 001, de 23/01/1986. Ou ainda IMPACTO AMBIENTAL - Qualquer alteração no sistema físico, químico, biológico, cultural e sócio-econômico que possa ser atribuída a atividades humanas relativas às alternativas em estudo para satisfazer as necessidades de um projeto. Ou ainda IMPACTO AMBIENTAL - É a estimativa ou o julgamento do significado e do valor do efeito ambiental para os receptores natural, sócio-econômico e humano. Efeito ambiental é a alteração mensurável da produtividade dos sistemas naturais e da qualidade ambiental, resultante de uma atividade econômica.
INCENTIVOS FISCAIS AO PDTI/PDTA - constituem incentivos fiscais - redução do imposto de renda a pagar; - redução do imposto sobre produtos industrializados incidente sobre - depreciação acelerada desses equipamentos e instrumentos; - amortização acelerada dos dispêndios relativos àaquisição de bens - crédito do Imposto de Renda recolhido na fonte, e redução do IOF quando - dedução como despesa operacional de royalties e assitência técnica para Políticas Operacionais Finep
ver também
INCUBADORA DE EMPRESAS - Uma incubadora de empresas é um ambiente flexível e encorajador onde é oferecida uma série de facilidades para o surgimento e crescimento de novos empreendimentos. Além da assessoria na gestão técnica e empresarial da empresa, a incubadora oferece a infra-estrutura e serviços compartilhados necessários para o desenvolvimento do novo negócio, como espaço físico, salas de reunião, telefone, fax, acesso à internet, suporte em informática, entre outros. Dessa forma, as incubadoras de empresas geridas por órgãos governamentais, universidades, associações empresariais e fundações são catalisadoras do processo de desenvolvimento e consolidação de empreendimentos inovadores no mercado competitivo. Com base na utilização do conhecimento profissional e prático, os principais objetivos de uma incubadora de empresas estão na produção de empresas de sucesso e na criação de uma cultura empreendedora.
INDICADOR - O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) define indicador como uma "especificação quantitativa e qualitativa para medir o atingimento de um objetivo". Também definido como a expressão numérica de um objetivo. Ou ainda INDICADOR - Medida agregada e completa que permite descrever ou avaliar um fenômeno, sua natureza, estado e evolução; articula ou correlaciona variáveis e suas unidades de medida; é composta ou relativa. Os indicadores apresentam as seguintes características: generalidades, correlacionamento entre variáveis distintas e de diferentes contextos, quantificabilidade, temporalidade e possibilidade de construir-se em componentes básicos de desenvolvimentos teóricos. As variáveis são os elementos que configuram ou caracterizam um fenômeno e normalmente são mensuráveis, possuem uma unidade de medida e se expressam em valores absolutos. As estatísticas são os resultados tabulados da medida de uma variável ( ação, atributo, objeto) ainda que se utilizem em um sentido amplo para desenhar os aspectos teóricos e metodológicos (operativos) de uma medida. INDICADOR DE ACOMPANHAMENTO - Unidade de medida que expressa o grau de proximidade do alcance de uma meta preestabelecida.
INDICADOR DE CAPACIDADE INOVATIVA - Medidas utilizadas para avaliar o potencial de inovação, escolhidas para organizar informações qualitativas e quantitativas sobre os fatores intervenientes nos processos de inovação. Os indicadores de capacitação podem ser os seguintes: número e perfil do pessoal qualificado e sua densidade em relação ao conjunto dos trabalhadores; demanda de informação e de serviços técnico-científicos; atividades cooperativas; investimentos em treinamento e formação de pessoal;investimentos em atividades de pesquisa, desenvolvimento de engenharia; etc.
INDICADOR DE PROGRESSO - Ver
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH) - É um indicador composto de qualidade de vida, desenvolvido pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) que reúne três componentes: renda, saúde e educação. A renda é medida pelo PIB real per capita, asaúde pela esperança de vida ao nascer e a educação pela taxa de alfabetização de adultos e taxas de matrículas primária, secundária e terciária combinadas.
INFRA-ESTRUTURA DE P&D - Atividades que visam criar ou ampliar as condições necessárias ao desenvolvimento das atividades de P&D. Envolve aquisição/instalação de equipamentos para pesquisa, instalações físicas (obra civil), manutenção de equipamentos e instalações laboratoriais. Ou ainda INFRA-ESTRUTURA DE P&D - Conjunto de condições materiais de apoio e instalações físicas para implementação de atividades de pesquisa e desenvolvimento (equipamentos e laboratórios de P&D, instituições de P&D, etc).
INOVAÇÃO - Éa introdução, com êxito, no mercado, de produtos, serviçoos, processos, métodos e sistemas que não existiam anteriormente, ou contendo alguma característica nova e diferente do padrão em vigor. Compreende diversas atividades científicas, tecnológicas, organizacionais, financeiras, comerciais e mercadológicas. A exigência mínima é que o produto/serviço/ processo/método/sistema inovador deva ser novo ou substancialmente melhorado para a empresa em relaÁ„o aos seus competidores. Ou ainda INOVAÇÃO - Significa a solução de um problema tecnológico, utilizada pela primeira vez, descrevendo o conjunto de fases que vão desde a pesquisa básica até o uso prático, compreendendo a introdução de um novo produto no mercado em escala comercial, tendo, em geral, fortes repercussões socio-econômicas. Significa a solução de um problema tecnológico, utilizada pela primeira vez, descrevendo o conjunto de fases que vão desde a pesquisa básica até o uso prático, compreendendo a introdução de um novo produto no mercado, em escala comercial tendo, em geral, fortes repercussões socio-econômicas. Ou ainda INOVAÇÃO - É a introdução no mercado de produtos, processos, métodos ou sistemas não existentes anteriormente ou com alguma característica nova e diferente da até então em vigor. INOVAÇÃO GERENCIAL E ORGANIZACIONAL - compreende a introdução de estruturas organizacionais substancialmente modificadas, a implementação de técnicas avançadas de gestão, bem como a implementação de orientação estratégica corporativa nova ou substancialmente modificada.
INOVAÇÃO DE PROCESSO TECNOLÓGICO - É a adoção de métodos de produção novos ou significativamente melhorados, incluindo métodos de entrega dos produtos. Tais métodos podem envolver mudanças no equipamento ou na organização da produção, ou uma combinação dessas mudanças, e podem derivar do uso de novo conhecimento. Os métodos podem ter por objetivo produzir ou entregar produtos tecnologicamente novos ou aprimorados, que não possam ser produzidos ou entregues com os métodos convencionais de produção, ou pretender aumentar a produção ou eficiência na entrega de produtos existentes. Em algumas indústrias de serviço, a distinção entre processo e produto pode ser nebulosa. Por exemplo, uma mudança de processo em telecomunicações para introdução de uma rede inteligente pode permitir a oferta ao mercado de um conjunto de novos produtos, tais como espera de chamada ou visualização da chamada. Para um melhor entendimento sugerimos consultar o Manual Oslo.
INOVAÇÃO DE PROCESSO E PRODUTO TECNOLÓGICO EM NÍVEL MUNDIAL - Uma inovação PTT em nível mundial ocorre na primeira vez em que um produto ou processo novo ou aprimorado é implantado. Inovações PPT em nível da empresa apenas ocorre quando é implantado um novo produto ou processo que seja tecnologicamente novo para a unidade em questão, mas que já tenha sido implantado em outras empresas e setores industriais.
INOVAÇÃO DE PRODUTOS E PROCESSOS TECNOLÓGICOS (PPT) - Compreende as implantações de produtos e processos tecnologicamente novos e substanciais melhorias tecnológicas em produtos e processos. Uma inovação PPT é considerada implantada se tiver sido introduzida no mercado (inovação de produto) ou usada no processo de produção (inovação de processo). Uma inovação PPT envolve uma série de atividades científicas, tecnológicas, organizacionais, financeiras e comerciais. Uma empresa inovadora em PPT é uma empresa que tenha implantado produtos ou processos tecnologicamente novos ou com substancial tecnológica durante o período em análise. A exigência mínima é que o produto ou processo deve ser novo (ou substancialmente melhorado) para a empresa (não precisa ser novo no mundo). Estão incluídas inovações relacionadas com atividades primárias e secundárias, bem como inovações de processos em atividades similares.
INOVAÇÃO GERENCIAL E ORGANIZACIONAL - compreende a introdução de estruturas organizacionais substancialmente modificadas; a implementação de técnicas avançadas de gestão, bem como a implementação de orientação estratégica corporativa nova ou substancialmente modificada
INOVAÇÃO INCREMENTAL - É a introdução de qualquer tipo de melhoria em um produto, processo ou organização da produção dentro de uma empresa, sem alteração na estrutura industrial.
INOVAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIAL - Criação de tecnologias, processos e metodologias originais que possam vir a se constituir em propostas de novos modelos e paradigmas para o enfrentamento de problemas sociais, combate à pobreza e promoção da cidadania.
INOVAÇÃO RADICAL - É a introdução de um novo produto, processo ou forma de organização da produção inteiramente nova. Este tipo de inovação pode representar uma ruptura estrutural com o padrão tecnológico anterior, originando novas indústrias, setores ou mercados.
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DE PROCESSO - compreende as implantações de processos tecnologicamente novos bem como substanciais melhorias tecnológicas em processos; é considerada implantada se tiver sido utilizada no processo de produção.
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DE PRODUTO - compreende as implantações de produtos tecnologicamente novos bem como substanciais melhorias tecnológicas em produtos; é considerada implantada se tiver sido introduzida no mercado.
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DE SERVIÇOS - compreende as implantações de serviços tecnologicamente novos bem como substanciais melhorias tecnológicas em serviços.
INVENÇÃO - É uma concepção resultante do exercício da capacidade de criação do homem, que represente uma solução para um problema técnico específico, dentro de um determinado campo tecnológico e que possa ser fabricada ou utilizada industrialmente. O certificado de adição de invenção é um aperfeiçoamento ou desenvolvimento introduzido no objeto de determinada invenção. A proteção é cabível para o depositante ou titular da invenção anterior a que se refere (Art. 76 da LPI). INVESTIDOR INSTITUCIONAL - Instituição que dispõe de um grande volume de recursos para investimento e possui necessidade de garantir certa rentabilidade ou retorno atuarial, para renda patrimonial, reserva de risco ou pagamento de pensões. ISO - International Standards Organization - ISO ( Organização Internacional de Normalização). ISO 9000 - Designação do conjunto de cinco normas internacionais sobre Gerência da Qualidade e Garantia da Qualidade. Normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade – Diretrizes para seleção e uso. (NB 9000).
ISO 9000 - (NB – 9001) – Sistemas de qualidade – Modelo para garantia da qualidade em projeto / desenvolvimento, produção, instalação e assistência técnica. A numeração NB-9000, NB-9001, NB-9002, NB-9003 e NB-9004 é da ABNT. Elas foram registradas no INMETRO como NBR 19000, NBR 19001, NBR 19002, NBR 19003 e NBR 19004. Apenas os registros são diferentes, o conteúdo das normas é o mesmo e corresponde à tradução das ISO originais.
JNão existem termos com essa letra
KNão existem termos com essa letra
LLICENÇA DE FABRICAÇÃO OU UTILIZAÇÃO DE PATENTES - Cessão de direitos por parte de pessoas físicas ou jurídicas, de propriedade sobre desenhos e especificações de produtos sujeitos a processos definidos de industrializações patenteados e registrados no Brasil e no país de origem, obrigado à vinculação duradoura entre as partes contratantes. LINHAS DE ATUAÇÃO - Macro-objetivos da atuação da Finep a serem atendidos por um conjunto de produtos.
LIQUIDAÇÃO - Processo final de uma operação de compra e venda de valores mobiliários, quando ocorre a liquidação física (transferência de títulos) e financeira (transferência de dinheiro).
LOVE MONEY - É o capital inicial com que os empreendedores contam para iniciar seu negócio sem contrair encargos financeiros, em geral oriundo de suas poupanças pessoais ou de seus familiares.
M
MANAGEMENT BUY-OUT - É o processo de aquisição de uma empresa pelos próprios executivos que nela trabalham, em geral associados a fundos de investimento.
MARCA - Marca, segundo a lei brasileira, é todo sinal distintivo, visualmente perceptível, que identifica e distingue produtos e serviços de outros análogos, de procedência diversa, bem como certifica a conformidade dos mesmos com determinadas normas ou especificações técnicas. Para obter o registro de uma marca, é necessário apresentar o pedido ao INPI, que o examinará com base nas normas legais estabelecidas pela Lei da Propriedade Industrial e nas resoluções administrativas. INPI. Marca. Capturado em 10 jun. 2000. On line. Disponível na Internet. http://www.inpi.gov.br Ou ainda MARCA - Qualquer palavra, nome, símbolo ou qualquer forma ou meio de expressão, ou uma combinação destes, adotados por um produtor ou comerciante, para identificar seus bens e distingui-los daqueles produzidos ou vendidos por terceiros. MARKETING - Atividades relacionadas com o lançamento de um produto tecnologicamente novo ou aprimorado. Podem incluir pesquisa preliminar de mercado, testes de mercado e propaganda de lançamento, mas excluem o prédio ou as redes de distribuição para comercialização das inovações. Constitui uma atividade de inovação PPT necessária para implantação de um produto tecnologicamente novo ou aprimorado (ou, mais raramente, um novo processo). Não é uma atividade de inovação PPT quando é executada puramente para inovação organizacional, por exemplo, uma campanha para promover as novas estrutura e imagem corporativa de uma empresa, ou como parte de outros melhoramentos criativos de produto, por exemplo, a publicidade para a linha de roupas de primavera, ou para manter a participação no mercado de produtos que continuam essencialmente inalterados, por exemplo, sabão em pó.
MELHORIA DA QUALIDADE - Ações implementadas em toda a organização de aumentar a eficácia e a eficiência das atividades e dos processos, para proporcionar benefícios adicionais tanto à organização quanto aos clientes.
MERCADO DE BALCÃO - Mercado de títulos em que as operações são fechadas não num pregão físico, mas via telefone entre instituições financeiras. A SOMA oferece para as empresas no Brasil um mercado de balcão já organizado.
MERCADO DE CAPITAIS - Conjunto de empresas, investidores, instituições intermediárias e entidades reguladoras que executam ou promovem operações envolvendo valores imobiliários, ou seja, destinados a investimentos fixos ou de longo prazo das companhias abertas.
MÉTODO OU METODOLOGIA CIENTÍFICA - Consiste na definição das questões levantadas pela observação de algum fenômeno, postulação de hipóteses que expliquem a ocorrência do fenômeno, experimentação para verificar essas hipóteses, formação de um modelo ou teoria fundamentada nas hipóteses e resultados da evidência experimental, validação, crítica das conclusões e resultados, bem como as recomendações finais.
MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA - Significa a utilização (e não necessariamente domínio) de tecnologias mais atualizadas ou avançadas do que as utilizadas anteriormente. Para os países industrializados é o corolário do crescimento econômico. NNão existem termos com essa letra ONão existem termos com essa letra PPARADIGMA TECNO-ECONÔMICO - É caracterizado por sistemas tecnológicos hegemônicos que refletem um ciclo longo da economia com origem em inovações radicais que alteram significativamente os mercados e a estrutura de produção. Ex.: Paradigma Tecno-Econômico gerado pelas inovações oriundas da micro-eletrônica. PARQUES TECNOLÓGICOS - "Parques-tecnológicos" são iniciativas planejadas que visam criar condições favoráveis para que as tecnologias desenvolvidas nas universidades e institutos de pesquisa e desenvolvimento sejam transferidas para o setor de produção, via pesquisadores que criam ou participam da criação de empresas com o emprego das tecnologias geradas. Os importantes elementos para a caracterização dos parques tecnológicos seriam, portanto, o seu caráter planificado e presença de empresas nascentes criadas a partir de tecnologias geradas nas instituições de P&D. ou ainda PARQUES TECNOLÓGICOS
GUEDES PEREIRA, Maurício et Al. A Experiência Brasileira. IN: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE PARQUES TECNOLÓGICOS, anais, pag. 108-157, Rio de Janeiro, dez 1987. Ou ainda PARQUES TECNOLÓGICOS - Parque-tecnológico pode ser considerado um caso bastante particular de pólo-tecnológico, e poderia ser conceituado como um complexo-tecnológico-industrial de base científico-tecnológica, composto por empresas de base tecnológica e com caráter formal e concentrado, tendo como marca adicional o fato de ser planejado e visar basicamente à criação de empresas novas como veículo de materialização de tecnologias desenvolvidas ou aperfeiçoadas nos centros de P&D a ele vinculados. Na verdade, com esse estrito conceito, poucos casos no Brasil podem de fato ser vistos como parques-tecnológicos. Ou ainda PARQUES TECNOLÓGICOS - Parques Tecnológicos são áreas, geralmente ligadas a algum importante centro de ensino ou pesquisa, com infra-estrutura necessária para a instalação de empresas produtivas baseadas em pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Pela limitação da área física, própria dos Parques Tecnológicos, esse instrumento de inovação tecnológica se adapta melhor às necessidades de pequenas empresas que têm na Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico seu principal insumo.
PATENTE - A pesquisa e o desenvolvimento para elaboração de novos produtos requerem, na maioria das vezes, grandes investimentos. Proteger esses produtos através de uma patente ou de um registro significa prevenir-se de que competidores copiem e vendam esse produto a um preço mais baixo, uma vez que eles não foram onerados com os custos da pesquisa e desenvolvimento do produto. A proteção conferida pela patente e pelo registro de desenho industrial é, portanto, um valioso e imprescindível instrumento para que a invenção e a criação industrializável se tornem um investimento rentável. Patente e Registro de Desenho Industrial são títulos de propriedade temporária sobre uma invenção, modelo de utilidade ou desenho industrial, outorgados pelo Estado aos inventores ou autores ou outras pessoas físicas ou jurídicas detentoras de direitos sobre a criação. Em contrapartida, o inventor se obriga a revelar detalhadamente todo o conteúdo técnico da matéria protegida pela patente ou pelo registro. Durante o prazo de vigência da patente ou registro, o titular tem o direito de excluir terceiros, sem sua prévia autorização, de atos relativos à matéria protegida, tais como fabricação, comercialização, importação, uso, venda, etc. Para a Organização Mundial de Propriedade Industrial - OMPI, a patente é um documento expedido por um órgão governamental, que descreve a invenção e cria um situação legal, na qual a invenção patenteada pode normalmente ser explorada (fabricada, importada, vendida e usada) com autorização do titular.
PATENTEAMENTO - A característica principal do documento de patente é o requisito de patenteabilidade, o que significa que só é patenteável ainvenção que atenda aos requisitos de novidade, isto é, que não tenha sido divulgada antes, que seja inédita, portanto que não tenha existido ainda, que possua atividade inventiva, e aplicação industrial, passível, portanto, de ser comercializada . A Invenção é considerada nova quando não está inserida no estado da técnica, e este é constituído por todo o registro de acesso público antes da data de depósito do pedido de patente, por descrição escrita ou oral, por uso ou qualquer outro meio, no país de origem ou no exterior. P&D - ver PDTI/PDTA - PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO INDUSTRIAL OU PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO AGROPECÁRIO - Os Programas de Desenvolvimento Tecnológico Industrial e Agropecuário (PDTI/PDTA) têm por finalidade a capacitação da empresa, com a criação e manutenção de estrutura própria de gestão tecnológica. ver também PESQUISA - É uma atividade realizada com o objetivo de produzir novos conhecimentos, geralmente, envolvendo experimentação. Na maior parte das vezes, é utilizada para designar atividades que poderiam ser denominadas de censo, levantamento de dados ou coleta de informações. Três categorias podem ser distinguidas no âmbito da pesquisa: LONGO, W.P. Conceitos Básicos sobre Ciência e Tecnologia. Rio de Janeiro, Finep, 1996. V.1.
PESQUISA BÁSICA - Estudo teórico ou experimental que visa contribuir de forma original ou incremental para a compreensão sobre os fatos e fenômenos observáveis, teorias, sem ter em vista uso ou aplicação específica imediata. A pesquisa básica analisa propriedades, estruturas e conexões com vistas a formular e comprovar hipóteses, teorias etc. Os resultados da pesquisa básica, geralmente não negociáveis, são, no mais das vezes, publicados em periódicos científicos ou postos em circulação entre os pares. Portanto, o cientista gera e consome conhecimento. O produto da ciência é basicamente um novo conhecimento, que é repassado através da informação, tendo como suporte o documento. O domínio público da literatura científica faz parte do processo de comunicação científica. Sua atividade mais importante é a avaliação da produção científica feita pelos pares, pelos "referees" , cujo resultado é determinante para que a publicação ocorra e consequentemente para o seu reconhecimento. Eventualmente, a pesquisa básica pode ser declarada secreta ou confidencial por razões de segurança. A pesquisa básica é comumente executada por cientistas que estabelecem suas próprias metas e, em grande parte, organizam o seu próprio trabalho. Contudo, em alguns casos, a pesquisa básica pode ser fundamentalmente orientada ou dirigida em função de áreas mais amplas de interesse geral. Tal tipo de pesquisa é, às vezes, chamado de "pesquisa básica orientada".
PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA - é o trabalho criativo efetuado de forma sistemática procurando aumentar o estoque de conhecimento humano e o uso desse estoque de conhecimento para imaginar novas aplicaveís.
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO – P&D - É O trabalho criativo e empreendido em base sistemática com vistas a aumentar o estoque de conhecimento, incluindo o conhecimento do homem, da cultura e da sociedade, e ao uso desse estoque para perscrutar novas aplicações. Três categorias podem ser distinguidas em P&D: OECD. Frascati Manual. Paris, OCDE, 1993, cap.2, pag.29 Ou ainda PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL – P&D - A pesquisa e desenvolvimento experimental (P&D) compreendem trabalho criativo executado de forma sistemática para aumentar o estoque de conhecimento, inclusive o conhecimento sobre o homem, a cultura e a sociedade e o uso desse estoque de conhecimento para imaginar novas aplicações (conforme definido no Frascati Manual). A construção e os ensaios de um protótipo são geralmente a fase mais importante do desenvolvimento experimental. Um protótipo é um modelo original (ou situação de ensaio) que inclui todas as características técnicas e desempenhos do novo produto ou processo. A aceitação de um protótipo freqüentemente significa que a fase de desenvolvimento experimental está concluída e as demais fases do processo de inovação terão início (mais orientação a esse respeito pode ser encontrada no Frascati Manual). O desenvolvimento de software é classificado como P&D se envolver a realização de avanço científico ou tecnológico e/ou solução de incertezas científicas/tecnológicas em bases sistemáticas.
PLANEJAMENTO DA QUALIDADE - Atividades que determinam os objetivos e os requisitos para a qualidade, assim como os requisitos para aplicação dos elementos que compõem o sistema da qualidade. O planejamento da qualidade inclui:
NBR ISO8402 – Gestão da qualidade e garantia da qualidade – Terminologia. Rio de Janeiro, ABNT, jul.1993.
PLANO DE NEGÓCIOS - instrumento que define o planejamento da estratégia de uma empresa, visando identificar seu potencial de exploração mercadológica, econômica e empresarial, abordando os aspectos tecnológico, financeiro, organizacional, gerencial, mercadológico, jurídico e de propriedade intelectual.
POLÍTICA DA QUALIDADE - Intenções e diretrizes globais de uma organização relativas à qualidade, formalmente expressas pela alta administração. A política da qualidade é um dos elementos da política da empresa e é aprovada pela alta administração.
PÓLO TECNOLÓGICO - Muitos autores consideram essa denominação apenas uma alternativa para parques tecnológicos ou para outras expressões como tecnópolis, etc. Entretanto, vale a pena observar a conceituação que alguns especialistas adotam a respeito. Nascimento e Perilo não enfatizam a diferença entre pólo e parque tecnológico e aparentemente adotam uma acepção comum como se percebe pelo trecho a seguir: "Independentemente de uma definição precisa, o conceito de Pólos Tecnológicos surgiu nos Estados Unidos e se caracterizou principalmente a partir do desenvolvimento tecnológico-industrial havido no Vale do Silício (Califórnia) e na Estrada 128 (Massachussets), que se transformaram em grandes centros industriais voltados para eletrônica, em especial informática. "O aparecimento das concentrações industriais está relacionado à capacidade de universidades de alto nível, localizadas nessas regiões, atraírem ou propiciarem a criação de empresas em ramos de atividades nas quais tais universidades possuíam centros de excelência, como decorrência de um fluxo de informações que se formaria das universidades em direção às empresas. Além disso, a concentração espacial de empresas atuando em ramos afins passou a ser vista como extremamente benéfica em função do aparecimento de economias externas de escala e de grande troca de experiências resultantes da rotatividade e do intercâmbio de informações entre o pessoal dessas empresas. Essa interpretação, por sua vez, gerou a crença de que a aglomeração de empresas seja fator positivo para o desenvolvimento industrial em ramos de atividade de alta tecnologia. O conceito de Pólo Tecnológico é uma decorrência direta dessas duas interpretações." Ou ainda PÓLO TECNOLÓGICO/TECNÓPOLIS - São grandes áreas com infra-estrutura necessária para unidades produtivas que realizam atividades de baixa ou grande escala, baseadas em pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Nessas áreas, são oferecidos serviços que facilitam a obtenção de recursos tecnológicos e humanos de alto nível, acesso a centros de investigações, bibliotecas e serviços de documentação especializada e de contratação de projetos tecnológicos.
PPT - ver Inovação de Produtos e Processos Tecnológicos (PPT) PRÉ-INVESTIMENTO - Estudos técnicos e econômicos necessários às atividades de investimento. Inclui a elaboração de estudos de viabilidade e anteprojetos, engenharia de projeto básico, engenharia de detalhamento, estudo de impacto ambiental e outros regulados através de legislação específica ( EIA / RIMA ). Ou ainda
PRÉ-INVESTIMENTO - Estudos e projetos que se caracterizam pela capacidade de racionalizar investimentos, seja na área do planejamento público ou privado, seja em obras de infra-estrutura econômica e social, seja na manufatura, seja nos serviços. Outra característica do pré-investimento é seu conteúdo intelectual. Geralmente mais de oitenta por cento do seu custo refere-se ao uso de mão-de-obra especializada.
PRODUTO TECNOLOGICAMENTE APERFEIÇOADO - É um produto existente cujo desempenho tenha sido significativamente aprimorado ou elevado. Um produto simples pode ser aprimorado (em termos de melhor desempenho ou menor custo) através de componentes ou materiais de desempenho melhor, ou um produto complexo que consista em vários subsistemas técnicos integrados pode ser aprimorado através de modificações parciais em um dos subsistemas. Produtos tecnologicamente aprimorados podem ter grandes e pequenos efeitos na empresa. A substituição de metais por plástico nos equipamentos de cozinha ou mobílias é um exemplo de uso de componentes de melhor desempenho. A introdução de freios ABS ou outras melhorias de subsistemas em carros é um exemplo de mudanças parciais em alguns subsistemas técnicos integrados. A distinção entre um produto tecnologicamente novo e um produto tecnologicamente aprimorado pode apresentar dificuldades em alguns setores, especialmente no de serviços.
PRODUTO TECNOLOGICAMENTE NOVO - É um produto cujas características tecnológicas ou usos pretendidos diferem daqueles dos produtos produzidos anteriormente. Tais inovações podem envolver tecnologias radicalmente novas, podem basear-se na combinação de tecnologias existentes em novos usos, ou podem ser derivadas do uso de novo conhecimento. Os primeiros microprocessadores e gravadores de videocassete foram exemplos de produtos tecnologicamente novos do primeiro tipo, utilizando tecnologias radicalmente novas. O primeiro toca fitas portátil, que combinava as técnicas existentes de fita e mini-fones de cabeça, foi um produto tecnologicamente novo do segundo tipo, combinando tecnologias existentes em um novo uso. Em cada caso, o produto geral não existia anteriormente.
PROGRAMAS - Conjuntos de ações e projetos coordenados que têm como objetivo atingir, em um prazo determinado e com recursos humanos, materiais e financeiros definidos, um resultado em termos da solução de um problema ou do aproveitamento de uma oportunidade. Um programa da Finep, necessariamente, tem que atender aos seguintes requisitos básicos:
Finep. Estabelecimento de Programas e Ações Estratégicas. IN: NORMA N-PDEM/03.00/1999.Rio de Janeiro, Finep, 1999.
PROJETO - Atividade ou conjunto coordenado de atividades dirigidas para alcançar objetivos explícitos e justificados, segundo uma metodologia definida e empregando recursos humanos e materiais durante um certo período de tempo. PROJETO DE DETALHAMENTO - Compreende os cálculos definitivos, o projeto executivo de construção, instalação e montagem, e a elaboração das especificações para compra ou fabricação de equipamentos e materiais. PROJETO DE ENGENHARIA BÁSICA - Compreende os diagramas detalhados de fluxo, exigências gerais de operação, descrição completa de processos, balanço de energia e materiais consumidos, cálculo das dimensões principais dos grandes equipamentos e dos sistemas de utilidade, localização dos componentes, especificações de materiais, normas etc.
PROPRIEDADE INTELECTUAL - A propriedade, no seu sentido lato, é o poder irrestrito de uma pessoa sobre um bem. A propriedade dos bens imateriais é regida por regras específicas constituindo o Direito de Propriedade Intelectual. A propriedade é irrestrita quando não está condicionada a parâmetros que a restrinjam ou limitem. É restrita quando fica condicionada a certas prerrogativas, principalmente, ligadas ao tempo e ao espaço. A propriedade intelectual pode ser conceituada como o direito de uma pessoa sobre um bem imaterial. As regras, ou leis, que disciplinam esse direito, comumente, estabelecem as relações de dependência entre a propriedade de bem imaterial e alguns parâmetros. A propriedade intelectual está voltada para o estudo das concepções inerentes aos bens tangíveis que, de modo geral, podem ser enquadrados nas categorias: artísticas, técnicas e científicas. As criações artísticas englobam as obras literárias, escritas ou orais; as obras musicais, cantadas ou instrumentadas; as obras estéticas bidimensionais (desenhos, pinturas, gravuras, litografias, fotografias, etc.) ou tridimensionais (esculturas e obras de arquitetura). As criações técnicas referem-se às invenções. As regras de propriedade, ou de proteção, estão dispostas nas leis depatentes estabelecidas pelas nações, as quais, não obstante adotarem um consenso universal, amoldam-se aos interesses específicos de cada nação. As concepções científicas são, por essência as descobertas nos diversos campos da física, da química, da biologia, da astronomia, etc. A descoberta não é passível de ser protegida. O autor de uma descoberta não faz jus à sua propriedade: quando muito é agraciado pelas academias de ciência. O fato pode ser interpretado por não se considerar a descoberta como a criação de algo novo. Trata-se, isto sim, de um fenômeno natural, ignorado até então. O autor teve o mérito de antecipar a sua revelação, ou conhecimento à humanidade. Trata-se de um descobridor, não de um criador; não tendo pois direito de propriedade. A propriedade intelectual procura regular as ligações do autor, ou criador, com o bem imaterial. Estabelece as regras de procedimento para a obtenção do privilégio, bem como a atuação das autoridades que intervêm nessa matéria.
PROSPEÇÃO TECNOLÓGICA - São "tentativas sistemáticas para observar, a longo prazo, o futuro da ciência, a tecnologia, a economia e a sociedade, com o propósito de identificar as tecnologias emergentes que provavelmente produzirão os maiores benefícios econômicos e/ou sociais" - Ou ainda PROSPEÇÃO TECNOLÓGICA - Estudos sobre tendências tecnológicas em setores industriais, utilizando principalmente informações contidas em documentos de patente nacionais e estrangeiros, tanto em bases internadas (Banco de Patentes e bases em CD-ROM) como bases internacionais (ON-LINE), e outras de ordem econômica e mercadológica. INPI. Transferência de Tecnologia. Capturado em 30 jun. 2000. On line. Disponível na Internet. htt://www.inpi.gov.br Ou ainda PROSPEÇÃO TECNOLÓGICA - Determinação de possível evolução futura das dimensões tecnológicas de um determinado material, produto, processo, equipamento ou serviço. MARTÍNEZ, Eduardo & ALBORNOZ, Mario. Indicadores de ciencia y tecnología: Estado del arte y perspectivas. Caracas, Unesco, 1998.
PROTÓTIPO - Significa, literalmente, " o primeiro de um tipo". No início da era industrial, o protótipo era o produto feito pelo mestre, que depois deveria ser produzido em massa. No projeto de produtos, a palavra protótipo refere-se a dois tipos de representação dos produtos. Primeiro, no sentido mais preciso refere-se à representação física do produto que será eventualmente produzido industrialmente. Em segundo lugar, usa-se o termo protótipo no sentido mais lato, para qualquer tipo de representação física construída com o objetivo de realizar testes físicos. Os protótipos são feitos em escala (1:1) e são dotados de todos os mecanismos, inclusive para a realização de testes de seu funcionamento. Os protótipos têm diversas utilidades no desenvolvimento de produtos. Pode ser um excelente meio para apresentar o novo produto aos consumidores potenciais e outras pessoas da empresa. Pode ajudar o designer a desenvolver novas idéias, principalmente quando se trata de produtos de complexidade tridimensional, que dificilmente seriam visualizados no papel, e podem ser usados também para visualizar a integração entre os diversos componentes do produto. Geralmente são construídos com os mesmos materiais do produto final e tem os mecanismos necessários, que o fazem funcionar. ou ainda PROTÓTIPO - Modelo original representativo de alguma criação nova, do qual todos os objetos ou utensílios do mesmo tipo são representações ou cópias. É um modelo básico detentor de características essenciais do produto pretendido.
QQUALIDADE - A totalidade dos desempenhos em função e características de um produto ou serviço que se sustenta em sua possibilidade efetiva para atender às necessidades especificadas ou implícitas. QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL - Perfil de requisitos, competências, conhecimentos, atitudes que um posto de trabalho exige – ou que são demandadas da pessoa que o ocupa. Significa também ações de educação profissional, que visam dotar a pessoa de determinados requisitos exigidos para o trabalho.
RRELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL – RIMA - É o documento que apresenta os resultados dos estudos técnicos e científicos de avaliação deimpacto ambiental. Constitui um documento do processo de avaliação de impacto ambiental e deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo, de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituições envolvidas na tomada de decisão. A sigla RIMA apareceu, pela primeira vez, no Estado do Rio de Janeiro, na Norma Administrativa/CECA – NA 001, estabelecida pela Deliberação CECA nº 03, de 28/12/77, para designar o Relatório de Influência no Meio Ambiente. O Decreto nº 88.351, de 01/06/83, ao regulamentar a Lei nº 6 938, de 13/08/81, no parágrafo 2º, do artigo 18, denomina Relatório de Impacto Ambiental – RIMA ao documento que será constituído pelo estudo de impacto ambiental, a ser exigido para fins de licenciamento das atividades modificadoras do meio ambiente. EIR, EIS, ER, siglas usadas de acordo com a legislação de cada país. O mesmo ocorre com as expressões em espanhol. REQUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL - Preparação de pessoal para ampliar/renovar seu perfil de competências, envolvendo mudança de setor, ramo, ocupação, posto.
SSEED MONEY - É o capital fornecido à empresa num estágio pré-operacional para, por exemplo, a construção de um protótipo, a condução de uma pesquisa de mercado, a elaboração de um plano de negócios e a contratação dos executivos que vão tocar a empresa.
SERVIÇOS DE ENGENHARIA - Serviços temporários de assessoramento e/ou consultoria, prestados por pessoas físicas ou jurídicas, envolvendo conhecimentos técnicos especializados, pressupondo vínculo transitório entre as partes.
SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS - Referem-se aos serviços laboratoriais de aferição e calibração, dosagens, determinações e testes de desempenho para qualificação de produtos e processos industriais, padronizados e fundamentados em normas técnicas ou procedimentos sistematizados.
SISTEMA AMBIENTAL - Nos estudos ambientais, a tendência mais recente é analisar o meio ambiente como um sistema, o sistema ambiental, definido como os processos e interações do conjunto de elementos e fatores que o compõem, incluindo-se, além dos elementos físicos, biológicos e sócio-econômicos, os fatores políticos e institucionais. O sistema ambiental, para efeito de estudo, pode ser subdividido sucessivamente em subsistemas, setores, subsetores, fatores, componentes ou elementos, existindo variações de nomenclatura e método de classificação, segundo a concepção de cada autor. Alguns autores consideram dois subsistemas: o geobiofísico e o antrópico ou sócio-econômico, separando, assim, o meio físico e o meio biológico do meio cultural. Outros autores adotam três subsistemas: o físico, o biológico e o antrópico. SISTEMA DA QUALIDADE - Estrutura organizacional, procedimentos, responsabilidades, processos e recursos necessários para implementar a gestão da qualidade. O sistema da qualidade deve ter apenas a abrangência necessária para atender os objetivos da qualidade. O sistema de qualidade de uma organização é concebido essencialmente para satisfazer as necessidades gerenciais internas da organização. Ele é mais amplo do que os requisitos de um cliente específico, que avalia apenas a parte do sistema da qualidade que lhe concerne. Ou ainda SISTEMA DA QUALIDADE - Estrutura organizacional, responsabilidades, procedimentos, processos e recursos para implementação da administração da qualidade. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - Conjunto de procedimentos para gerir ou administrar uma organização, de forma a obter o melhor relacionamento com o meio ambiente. SISTEMA DE INOVAÇÃO - Sistema Nacional, Regional ou Local de Inovação pode ser visto como uma rede de instituições dos setores público (universidades, centros de P&D, agências governamentais de fomento e financiamento, empresas públicas e estatais, dentre outros) e privado (empresas, associações empresariais, ONGs, etc) cujas atividades e interações geram, adotam, importam, modificam e difundem novastecnologias, sendo a inovação e o aprendizado seus aspectos cruciais. LEMOS, C., opus cit. Ou ainda SISTEMA DE INOVAÇÃO - É um conjunto de instituições distintas que conjuntamente e individualmente contribuem para o desenvolvimento e difusão de tecnologias. Tal noção envolve, portanto, não apenas empresas mas, principalmente, instituições de P&D, de financiamento, de governo, etc.
SISTEMAS DE PATENTE - O sistema de patentes é entendido como um conjunto de regras que tratam da proteção das invenções e dos modelos industriais. A patente é o direito outorgado pelo Governo de uma Nação a uma pessoa, o qual confere a exclusividade de exploração do objeto de uma invenção, ou de um modelo industrial, durante um determinado período em todo o território nacional. Além do direito de industrial, assegura a publicação de novas tecnologias, garante o retorno do investimento na pesquisa, desenvolvimento e produção de uma novatecnologia, domínio do mercado onde vai ser desenvolvido e de outros mercados potenciais, (principalmente onde a patente tenha sido expandida) e disponibilidade da informação técnica, que além da exclusividade, tem também a característica principal de completeza por estar fundamentada na revisão do estado da arte. O Sistema de Patentes está estruturado à luz de quatro aspectos: do direito, da economia, da técnica, do progresso.
SISTEMA NACIONAL DE INOVAÇÃO - é o conjunto de instituições públicas e privadas que, no âmbito de um país, formulam, planejam, executam, financiam, apóiam atividades de C,T&I, bem como os usu¡ários e beneficiários dessas atividades. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - SISNAMA - Instituído pela Lei nº 6.938 de 31/08/1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, o SISNAMA reúne os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios que estejam envolvidos com o uso dos recursos ambientais ou que sejam responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental. Constituem o SISNAMA: o Conselho Nacional do Meio Ambiente, denominado Órgão Superior, com a função de assistir o Presidente da República na formulação das diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente; a SEMA, Órgão Central, encarregada de promover, disciplinar e avaliar a implementação dessa política; os órgãos, entidades e fundações da Administração Pública Federal, chamados Órgãos Setoriais, cujas atividades estejam associadas ao uso dos recursos ambientais ou à preservação da qualidade ambiental; os órgãos, entidades e fundações estaduais, Órgãos Seccionais, responsáveis pelo planejamento e execução das ações de controle ambiental; os órgãos e entidades municipais, Órgãos Locais, responsáveis, em suas áreas de jurisdição, pelo controle e fiscalização das atividades modificadoras do meio ambiente. SISTEMAS LOCAIS DE INOVAÇÃO - ver Ver também
SISTEMAS TECNOLÓGICOS - Conjuntos de tecnologias interagindo entre si e oriundos de diversas inovações radicais e inovações incrementais mas, em geral, com origem em apenas uma delas. Ex.: Petroquímica. SOCIEDADE DE CAPITAL FECHADO - Sociedade anônima com propriedade restrita.
SPIN-OUT - Uma nova empresa constituída por um grupo maior para explorar novos desenvolvimentos ou oportunidades de mercado recentes e onde a equipe de gestão e o capitalista de risco também têm uma quota do capital.
START-UP CAPITAL - É o capital fornecido para a empresa iniciar suas atividades como, por exemplo, o aluguel de sua sede, a aquisição de equipamentos e instalações e a contratação de pessoal
SUBVENÇÃO ECONÔMICA - concessão de apoio a empresas que estejam executando Programas de Desenvolvimento TecnoLÓgico Industrial ( PDTI) ou Programas de Desenvolvimento TecnolÓgico Agropecu·rio (PDTA), aprovados em conformidade com a Lei nº 8.661, de 2 de junho de 1993, de acordo com critérios fixados pelo MCT. O volume anual de recursos a ser utilizado para subvencionar PDTI e PDTA seráestabelecido na Lei Orçament·ria Anual.
SYNDICATE - Consórcio de investidores que reúnem seu Know How e capital para realizar investimentos em conjunto, reduzindo o risco individual.
TTECNOLOGIA - "Tecnologia é o conjunto ordenado de conhecimentos empregados na produção e comercialização de bens e serviços, e que está integrada não só por conhecimentos científicos - provenientes das ciências naturais, sociais, humanas, etc. - , mas igualmente por conhecimentos empíricos que resultam de observações, experiência, atitudes específicas, tradição (oral ou escrita), etc. Ou ainda TECNOLOGIA - Tecnologia é o conjunto organizado de todos os conhecimentos científicos, empíricos ou intuitivos, empregados na produção e comercialização de bens e serviços. A tecnologia gerada ou aperfeiçoada pela pesquisa e desenvolvimento experimental pode exigir diferentes graus de elaboração até o seu emprego numa unidade produtiva. Essa elaboração exige os serviços especializados de engenharia . Em outras palavras, a tecnologia produzida pela pesquisa e desenvolvimento experimental tem que ser "engenheirada" para poder ser utilizada pelo setor produtivo. Assim, para que os conhecimentos gerados pelas universidades, institutos e outras organizações envolvidas em pesquisa e desenvolvimento tenham resultado concreto no setor produtivo, há que se cuidar do estabelecimento de alta competência em se "engenheirar". A estreita ligação entre Ciência e Tecnologia fez surgir o binômio Ciência e Tecnologia - C&T e a forma de se comunicar estes conhecimentos é através da informação. Ou ainda TECNOLOGIA - O termo tecnologia tem uma ampla conotação e refere-se às técnicas, métodos, procedimentos, ferramentas, equipamentos e instalações que concorrem para a realização e obtenção de um ou vários produtos. O termo implica o que fazer, por quem, por quê, para quem e como fazer. Em geral, divide-se a tecnologia em duas grandes categorias: tecnologia de produto e tecnologia de processo. As de produto são aquelas cujos resultados são componentes tangíveis e facilmente identificáveis, tais como: equipamentos, instalações físicas, ferramentas, artefatos, etc. As de processo são aquelas em que se incluem as técnicas, métodos e procedimentos utilizados para se obter um determinado produto.
TECNOLOGIA AMBIENTAL - ver
TECNOLOGIA APROPRIADA - A tecnologia apropriada, em seu sentido mais amplo, consiste na aplicação sistemática de conhecimentos ( métodos,técnicas, processos e produtos ) para a solução de problemas identificados pela própria comunidade, de forma a se evitarem efeitos negativos sobre a sociedade, a economia, a cultura e o meio ambiente onde será aplicada. O conceito de tecnologia apropriada se relaciona com a infra-estrutura de um país, com as necessidades de seus usuários e com o meio-ambiente onde ela flui e que, dependendo dos objetivos, características, atuação, dá a ela funções específicas.
TECNOLOGIA TANGÍVEL - Ver Aquisição de Tecnologia Tangível
TECNOLOGIAS LIMPAS - Define-se por Tecnologias Limpas a utilização contínua de uma estrutura ambiental integrada, preventiva e aplicada visando a aumentar a eco-eficiência e reduzir riscos para os seres humanos e para o meio ambiente. As inovações de caráter preventivo que consistem tanto na redefinição dos processos de produção quanto na de composição de insumos e aquelas que substituem os produtos altamente tóxicos por outros menos tóxicos constituem exemplos de Tecnologias Limpas. OCDE. Trade and Environment. 1995.
TERMO DE NON DISCLOSURE - Compromisso acionado por investidores e empreendedores de não revelar ao mercado as informações relevantes obtidas de ambos os lados durante o processo de negociação para a efetivação de um processo de investimento de risco.
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA - O termo "transferência de tecnologia" refere-se mais ao processo de importação de tecnologia . O proprietário da tecnologia é protegido por um monopólio legal, através do sistema de patentes . A transferência de tecnologia só acontece quando no processo os pré-requisitos necessários são estabelecidos e respeitados, ou seja : motivação para que seja de fato transferida; recursos financeiros suficientes para assegurar a viabilidade do projeto; recursos humanos adequados (mão-de-obra que garanta habilidades técnicas, gerenciais e de produção). Envolve atividades voltadas para a compra/absorção de tecnologias nacionais ou estrangeiras consideradas de interesse para a capacitação tecnológica da empresa nacional e que contribui para o desenvolvimento econômico e social do país. No Brasil a transferência de tecnologia se efetua através de contratação tecnológica e para que surta determinados efeitos econômicos; o contrato deve ser avaliado e averbado pelo INPI. Todos os contratos que impliquem transferência de tecnologia, sejam entre empresas nacionais e empresas sediadas ou domiciliadas no exterior, por disposição legal, devem ser averbados pelo INPI.
TREINAMENTO - O treinamento é uma atividade de inovação quando for necessária para implantação de um produto ou processo tecnologicamente novo ou aprimorado, por exemplo, para que os trabalhadores da produção possam identificar a consistência desejada de um novo tipo de iogurte em uma fábrica de alimentos, para que um gerente de marketing possa entender as características do sistema aprimorado de freios em um novo modelo de carro para preparar o lançamento no mercado, ou para que o pessoal de escritório possa usar programas diferentes do Windows após a introdução na empresa de uma rede de PCs baseada em Windows. O treinamento em uma empresa não é uma atividade de inovação PPT quando é executado exclusivamente em relação a uma "inovação organizacional", ou "outra melhoria criativa de produto", ou quando não está orientado para um melhoramento específico de produtividade no nível da empresa. Por exemplo, as atividades seguintes não são atividades de inovação PPT: treinamento em métodos de produção existentes para novos empregados, treinamento geral de promoção individual (supervisores, gerentes, etc.), treinamento contínuo em computação, aulas de idiomas.
U
V
X
Z
BIBLIOGRAFIA CONSULTADAANPROTEC. Incubadora de Empresas. Capturado em 18 ago. 2000. On line . Disponível na Internet .http://www.anprotec.org.br/anprotec.htm ANPROTEC. Parques Tecnológicos. Capturado em 18 ago. 2000. On line . Disponível na Internet .http://www.anprotec.org.br/anprotec.htm ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE P, D&E DAS EMPRESAS INOVADORAS – ANPEI. Indicadores empresariais de inovação tecnológica. IN: INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS. São Paulo, 1999. BARBOSA, Antônio Luiz Figueira. Sobre a propriedade do trabalho intelectual: uma perspectiva crítica. Rio de Janeiro, Editora UFRJ. 1999. BAXTER, Mike . Projeto de Produto: guia prático para o desenvolvimento de novos produtos. Trad. Itiro Iida. São Paulo, Editora Edgard Blucher Ltda., 1998. BID. Oficina de Evaluación (EVO). Evaluación: una herramienta de gestión para mejorar el desempeño de gestión para mejorar el desempeño de los proyetos. BID, Washington. 1997. BOLLINGER, Lynn, et alli. A Review of Literature and Hypothesis on New Technology - Based Firms. Research Policy, 12, p. 1-14, 1983. BUSS, Paulo Marchiori & RAMOS, Célia Leitão. Desenvolvimento Local e Agenda 21: Desafio da Cidadania. Rio de Janeiro, Centro de Tecnologia, Trabalho e Cidadania - Oficina Social, Cadernos da Oficina Social N.º 3, fevereiro/2000. CANTER, L. Environmental impact assessment. Oklahoma, McGraw Hill Inc., 1977, 331p. CASSIOLATO, J. E. & LASTRES, H. M., IN: Parcerias Estratégicas, nº8, maio/2000, MCT. COMITÊ DE ENTIDADES PÚBLICAS NO COMBATE À FOME E PELA VIDA - COEP. Carta de Princípios Orientadores para a Implementação do Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável de Manguinhos. Rio de Janeiro, 1999. DI BLASI, Clésio Gabriel. A propriedade Industrial. Rio de Janeiro, Editora Guanabara Dois S.A., 1982. Finep. Apoio a Gestão da Qualidade - AGQ. IN: NEP-COMP/01.00/1998. Rio de Janeiro, Finep, 1998. Finep. Apoio a plano de negócios de parceiros tecnológicos. IN: NEP-PART/01.00/1998. Rio de Janeiro, Finep, 1998. Finep. Apoio ao desenvolvimento tecnológico da empresa nacional – ADTEN.. IN: NEP-COMP/02.00/1998. Rio de Janeiro, Finep, 1998. Finep. Departamento de Estudos e Estratégias Sociais. Rio de Janeiro, 2000. Finep. Elaboração, aprovação e avaliação de planos de negócios.. IN: N-PDEN/02.00/1998. Rio de Janeiro, Finep, 1998. Finep. Estabelecimento de Programas e Ações Estratégicas. IN: NORMA N-PDEM/03.00/1999.Rio de Janeiro, Finep, 1999. Finep. Projeto Inovar : Glossário. Capturado em 10 jul. 2000. On line. Disponível na Internet.http://www.capitalderisco.gov.br/vcn/glossario_CR.asp Finep. Sistema de Indexadores para a Finep. Rio de Janeiro, 1994. Finep. Superintendência de Estudos e Estratégias Setoriais . Categorização das Empresas Clientes Finep. Rio de janeiro, 2000. FREEMAN ,C. e PEREZ ,C., in Technical Change and Economic Theory. London, 1988. FUNDAÇÃO CHRISTIANO OTTONI. Glossário da Qualidade Total. Elaborado por Alberto Amarante Macedo e Francisco l. Póvoa Filho. Belo Horizonte, Fundação Christiano Ottoni, 1995. FUNDAÇÃO ESTADUAL DE ENGENHARIA DO MEIO AMBIENTE. Vocabulário Básico do Meio Ambiente, compilado por Iara Verocai Dias Moreira. Rio de Janeiro, Serviço de Comunicação Social da Petrobrás, 1990. GUEDES PEREIRA, Maurício et Al. A Experiência Brasileira. IN: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE PARQUES TECNOLÓGICOS, Anais, pag. 108-157, Rio de Janeiro, dez 1987. GUEDES PEREIRA, Maurício. Um Estudo sobre Empresas Geradas a partir de Universidades no Brasil. IN: XV SIMPÓSIO NACIONAL DE PESQUISA...., anais, PACTo/FEA/USP, p. J.04, out. 1990 GUIMARÃES, Fábio Celso de Macedo Soares. A interação entre pesquisa & desenvolvimento e produção industrial no Brasil. Rio de Janeiro. MCT,1992. GUIMARÃES, Fábio Celso de Macedo Soares. A Política de Incentivo à Inovação. Rio de Janeiro. Finep, 2000. GUIMARÃES, Fábio Celso de Macedo Soares, apud GUIMARÃES, Fábio Celso de Macedo Soares. Finep. Rio de Janeiro, 2000. HORBERRY, J.. Status and application of EIA for development. Gland, Conservation for Development Centre, 1984. HURTUBIA, J. Ecologia y desarrollo: evolución y perspectivas del pensamento ecológico. IN: ESTILOS DE DESARROLLO Y MEDIO AMBIENTE. México, Fondo de Cultura Económica.1980. 123 p. IBICT. Rede Nacional de Trasferência e Difusão de Tecnologias Apropriadas. Capturado em 17 Ago. 2000. On line. Disponível na Internet . http:// INPI. Marca. Capturado em 10 jun. 2000. On line. Disponível na Internet. http:// www.inpi.gov.br INPI. Patente e Desenho Industrial. Capturado em 10 jun. 2000. On line. Disponível na Internet. http://www.inpi.gov.br INTERIN MEKONG COMITEE. Environmental impact assessment guidelines of application to tropical niver basin development. Bangkok, Mekong Secretariat, 1982. 123 p. ISO 9000 . (NB – 9001) – Sistemas de qualidade – Modelo para garantia da qualidade em projeto / desenvolvimento, produção, instalação e assistência técnica. ISO 9000 . (NB – 9002) – Sistemas de qualidade – Modelo para garantia da qualidade em produção e instalação. ISO 9000 . (NB – 9003) – Sistemas de qualidade – Modelo para garantia da qualidade em inspeção e ensaios finais. ISO 9000 . (NB – 9004) – Gestão da qualidade e elementos do sistema qualidade – Diretrizes. ISO 9000 . Designação do conjunto de cinco normas internacionais sobre Gerencia da Qualidade e Garantia da Qualidade. Normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade – Diretrizes para seleção e uso. (NB 9000). JURAN, J.M. & GRYNA, Frank M. Controle da Qualidade, Conceitos, Políticas e Filosofia da Qualidade. São Paulo, Editora McGraw-Hill Ltda., 1991. LA ROVERE, Emílio Lèbre, coord. Manual de auditoria ambiental. Rio de Janeiro, Qualitymark Ed., 2000. LASTRES, Helena et alli. Globalização e Inovação Localizada: experiências de Sistemas locais no âmbito do Mercosul e proposições de políticas de C&T. Nota Técnica 01/99. Rio de Janeiro, IE/UFRJ, 1998. LEMOS C. Inovação na Era do Conhecimento. IN: PARCERIAS ESTRATÉGICAS, nº 8, maio, MCT, 2000. LEMOS C., opus cit. LONGO, W.P. Conceitos Básicos sobre Ciência e Tecnologia. Rio de Janeiro, Finep, 1996. V.1. MAIMON, Dália. Passaporte Verde: Gerência Ambiental e Competitividade. Rio de Janeiro, Qualitymark, 1996. 120p. MARTÍNEZ, Eduardo & ALBORNOZ, Mario. Indicadores de ciencia y tecnología: Estado del arte y perspectivas. Caracas, Unesco, 1998. MCKINSEY & COMPANY. Desenvolvimento dos programas de Ação para o "Cluster" de Biotecnologia em Belo Horizonte: Projeto Cresce Minas. Belo Horizonte, FIEMG/CIEMG/SESI/SENAI/IEL 1999. 163p. MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLÓGIA – MCT. Conceitos (Glossário). 1997. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO INDÚSTRIA E COMÉRCIO - MDIC MINISTÉRIO DO TRABALHO. MTB/PLANFOR. NBR ISO8402 – Gestão da qualidade e garantia da qualidade – Terminologia. Rio de Janeiro, ABNT, jul.1993. OECD. Frascati Manual. Paris, OCDE, 1993. OECD. Oslo Manual. Paris, OCDE/Eurostat, 1997. PERILO, Sérgio & NASCIMENTO, Paulo. A Tecnologia como Condicionamento do Perfil de um Polo Tecnológico. IN: XVI SIMPÓSIO NACIONAL DE PESQUISA..., anais, Vol. II, PACTo/FEA/USP, p. G-23 - G-39, Rio de Janeiro, out. 1991. A Experiência Brasileira: o Caso de São Paulo. IN: SEMINÁRIO INTER. DE PARQUES TECNOLÓGICOS, anais, 107, Rio de Janeiro, 1987. SANTOS, Silvio A. dos. Criação de Empresas de Alta Tecnologia. Pioneira, São Paulo, 1987. SECRETARIA EXECUTIVA DA COMUNIDADE SOLIDÁRIA. Documento de Referência do Programa Comunidade Ativa: Uma Estratégia de Indução ao Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável. Brasília, 1999. SELDEN, M. et Alii. Studies on environment. Washington D.C., Environmental Protection Agency,1973 |
Sede:
Praia do Flamengo 200, 1º andar
CEP: 22210-901
Rio de Janeiro - RJ
Envio de correspondências para Finep: exclusivamente por meio eletrônico para cp_protocolo@finep.gov.br.
(21) 2555-0330
Outros endereços e telefones da Finep.