Seu navegador no suporta java script, alguns recursos estarão limitados. Libbs inaugura Planta Piloto Biotec e Fábrica de Alta Potência e avança na produção nacional de medicamentos de alta complexidade
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A Libbs Farmacêutica, primeira empresa brasileira a investir em uma fábrica de anticorpos monoclonais em escala industrial, dá mais um passo para o avanço na produção de medicamentos biotecnológicos de alta complexidade no País com a inauguração da Planta Piloto Biotec (financiamento de R$ 250 milhões da Finep). Ao mesmo tempo, coloca em operação a primeira Fábrica de Medicamentos de Alta Potência, que representa um avanço estratégico para a produção de quimioterapias orais no Brasil. Ambas as iniciativas reforçam o compromisso da empresa em ampliar o acesso a tratamentos de alta complexidade e fomentar a pesquisa e inovação no país. 

O evento de lançamento contou com a presença da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e do diretor financeiro, de crédito e captação da Finep, Marcio Stefanni, dentre outras autoridades, e marcou outra comemoração: a Finep acaba de aprovar subvenção à Libbs com valor FNDCT de aproximadamente 26 milhões (Seleção Pública Mais Inovação Brasil Saúde), além de um projeto de crédito com valor financiado de R$ 250 milhões.

A Planta Piloto Biotec desenvolverá medicamentos biológicos como anticorpos monoclonais inovadores, proteínas recombinantes terapêuticas, vacinas de RNA mensageiro e biossimilares a partir de tecnologias avançadas. A unidade está localizada em Embu das Artes (SP) e será integrada ao parque fabril da empresa.

Seus diferenciais incluem o uso da tecnologia single use, que utiliza materiais descartáveis em biorreatores e sistemas cromatográficos, reduzindo o consumo de água e aumentando a flexibilidade de produção. A planta será fundamental para escalonar processos desde a bancada até a produção de material clínico e comercial, além de atuar como CDMO (prestadora de serviços para desenvolvimento e manufatura), atendendo a outras empresas do setor  ao assumir partes ou a totalidade do processo produtivo, que pode incluir desde o desenvolvimento de formulações, processos de fabricação até a produção de medicamentos em diferentes etapas, acelerando o desenvolvimento de novas drogas, reduzindo custos e melhorando o acesso da população aos melhores e mais avançados tratamentos.

Avanço no tratamento oncológico

Com um aporte de R$ 83,1 milhões, a Fábrica de Alta Potência, primeira do tipo no Brasil, será dedicada à produção de quimioterapias orais em pequenas escalas, oferecendo alternativas de tratamento que permitem maior conforto e conveniência para pacientes com câncer. A possibilidade de administrar os medicamentos em casa melhora a adesão ao tratamento.

A planta tem capacidade para produzir entre 500 gramas e 12 quilos por lote, abrangendo desde testes e registros junto à Anvisa até produção comercial em menor escala. Além disso, possibilitará o desenvolvimento de moléculas inovadoras, fortalecendo o portfólio oncológico da Libbs e reduzindo a dependência de medicamentos importados.

Parcerias e expertise científica

A equipe da Planta Piloto Biotec será composta por cientistas, mestres e doutores de áreas como biotecnologia, engenharia de bioprocessos e farmácia. Um dos objetivos é fomentar parcerias com universidades, startups e institutos de pesquisa, promovendo a conexão entre ciência e indústria farmacêutica.

“Queremos consolidar nossa posição como desenvolvedores de medicamentos biológicos inovadores, além de fortalecer a ciência no País por meio de parcerias e co-desenvolvimento de produtos”, destaca Alcebíades Athayde Junior, presidente da Libbs. Desde 2013, a empresa já investiu R$ 628,24 milhões em biotecnologia no Brasil, contemplando infraestrutura, equipamentos e o desenvolvimento de bioprocessos de alta complexidade.

Compromisso com o futuro da saúde no Brasil

A inauguração das novas unidades reflete a missão da Libbs em ampliar o acesso a tratamentos avançados e fomentar a inovação na área da saúde. Com projetos que não estão no rol do SUS (Sistema Único de Saúde), a Fábrica de Alta Potência oferecerá soluções oncológicas diferenciadas e fortalecerá a cadeia produtiva nacional. “Estamos comprometidos em tornar os tratamentos mais acessíveis e em promover o desenvolvimento científico no Brasil”, conclui Junior.