Seu navegador no suporta java script, alguns recursos estarão limitados. Finep apresenta seus instrumentos de apoio a startups pequenas e médias empresas em encontro na Firjan
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A Finep participou em 1º de dezembro, da Rodada de Oportunidades com Propriedade Intelectual-PI, evento promovido pela Casa Firjan e a Firjan SENAI.

O encontro é uma oportunidade para startups e empresas que buscam soluções de inovação já existentes, de conhecer mecanismos de financiamento e oportunidades de acesso a essas tecnologias.

A Finep participou do painel de abertura ‘Oportunidades com recursos Finep’ apresentando três de seus instrumentos: o Finep Startup; o Inovacred e o edital de Propriedade Intelectual.

O analista do DEIS – Departamento de Empreendedorismo e Investimento em Startups, Felipe Gelelete apresentou o Programa Finep Startup que tem por objetivo disponibilizar recursos financeiros para que startups com alto potencial de crescimento e retorno possam enfrentar os desafios de seus estágios iniciais de desenvolvimento, nos quais dispendem muitos recursos e sua inovação ainda não foi totalmente absorvida pelo mercado.

As startups selecionadas poderão receber aporte de até R$ 1,5 milhão de recursos Finep. Os critérios principais de avaliação das propostas numa primeira etapa são: mercado e posicionamento, inovação e diferenciais, equipe e estrutura societária e avaliação econômico-financeira.

A participação em outros programas de Startups da Finep, como Centelha, Mulheres Inovadoras, Espaço Finep, Tecnova e editais de Subvenção Econômica garantem quatro pontos adicionais ao score.

Na sequência, o gerente do DOCD – Departamento de Operações de Crédito Descentralizadas, Gustavo Barcelos, apresentou o Programa Finep Inovacred, consolidado como o maior programa de apoio à Inovação em micro, pequenas e médias empresas no Brasil. O Programa, que opera de forma descentralizada, já soma R$ 2,3 bilhões de recursos aplicados em 860 projetos de Inovação de 762 empresas.

Destaque para as taxas do financiamento do Programa, que se equiparam àquelas oferecidas e pequenas e médias empresas por países membros da OCDE, promovendo condições mais atrativas à atividade de Inovação, que por suas características e pelo risco inerente, demanda juros menores.

As micro, pequenas empresas e startups contam ainda com o Inovacred Expresso, modalidade do Programa que apoia empresas que já tenham realizado investimentos em inovação (como registro de patentes por exemplo).  O apoio, por projeto, é de até R$ 15 milhões. Não é necessária contrapartida e o prazo de financiamento é de, até, quatro anos.

Andrea Bentes Leal, gerente do DRSE – Departamento Regional do Sudeste, apresentou o edital Propriedade Intelectual – Seleção Pública MCTI/Finep/FNDCT – Subvenção Econômica à Inovação – Fluxo Contínuo.

A chamada tem por objetivo diminuir o abismo entre o patenteamento e a transferência de tecnologia no Brasil e tirar inúmeras inovações tecnológicas das prateleiras, em patentes de universidades e institutos de pesquisa. São R$ 75 milhões, em recursos de Subvenção Econômica, para empresas que se interessem por testar a viabilidade de patentes de inovações tecnológicas entre outros ativos de PI, desenvolvidos por ICTs, num valor base de R$ 1,5 ao teto de R$ 5 milhões por proposta. O edital não contempla a aquisição dos ativos de PI.

edital opera em fluxo contínuo, ou seja, estará sempre aberto a propostas, até a execução total dos recursos, e funcionará da seguinte forma: a empresa interessada identifica, em uma universidade ou institutos de pesquisa, a patente tecnológica ou outro ativo de PI que deseja testar e encaminha a proposta à Finep/MCTI, nos termos do Edital. Uma vez que a proposta seja aprovada, o financiamento cobre todo o custo da Prova de Conceito e demais atividades de teste, incluindo equipamentos, pesquisadores e simulações iniciais.

O objetivo da prova é que o produto ou processo alcance o TRL (Technology Readiness Level) 7, nível de operacionalidade tecnológica, numa tradução livre, buscando a demonstração de protótipo do sistema em ambiente operacional. Ou seja, é a verificação se a tecnologia funciona na prática. Sendo aprovada, a universidade ou instituto de pesquisa poderão negociar diretamente com a empresa a transferência da tecnologia.