Na tarde de terça-feira, 30/7, Fernando Peregrino e o presidente da Finep, Celso Pansera, lançaram – com a presença da Ministra Luciana Santos -, o livro “A Finep e a Neoindustrialização - Startups, Deep techs e seus ecossistemas - Uma contribuição à 5ª CNCTI”. O volume é resultado do seminário que reuniu, na Finep, representantes dessas startups disruptivas para fornecer elementos para a construção de uma nova Política de CT&I. O lançamento se deu‎ no estande da Finep, na 5ª CNCTI.

Um pouco antes, o chefe de gabinete da Finep, Fernando Peregrino, coordenou a mesa “As startups Brasileiras: Financiamento e Crescimento”, que integrou a programação da segunda-feira, 30/7, da 5a CNCTI.

O painel teve como palestrantes Patrícia Rozenchan (Celluris), Artur Pereira (Websummit), Plinio Targa (CEO Brain4care) e como relatora, Juliana Ceccato (CGEE).

Peregrino apresentou a proposta de Diretrizes para uma Estratégia Nacional de Apoio à Startups Deep Techs - formulada pela Finep - para a 5a Conferência, cujos elementos obtiveram consenso entre os debatedores.

Entre os principais tópicos: sugestões de ampliação do acesso ao investimento para deep techs; criar fundos setoriais, com abrangência nacional para essas empresas e o apoio à formação, captação e retenção de talentos brasileiros.

As conclusões dos palestrantes apontaram para a necessidade de haver uma governança para o fomento às deep techs, que viabilize e sustente a integração entre os diversos agentes necessários a esse desenvolvimento – empresas, governo, universidades.

A modificação dos critérios nos programas de financiamento a essas startups também esteve em foco. Por sua especificidade, essas empresas não geram lucro imediato e precisam de grande aporte de capital inicial para o desenvolvimento das tecnologias de alto impacto com que trabalham.

A formação de empreendedores dentro das universidades também foi apontada como importante, uma vez que as deep techs, baseadas em alta tecnologia, muitas vezes são spin offs de universidades.

Peregrino reafirmou a importância do encontro e dele acontecer no ambiente da 5ª CNCTI. “O que estamos fazendo aqui é muito importante. Estamos colaborando para a formulação de uma Política Nacional de Ciência e Tecnologia brasileira para os próximos 10 anos”, reafirmou.