Seu navegador no suporta java script, alguns recursos estarão limitados. Neoindustrialização: Finep já aprovou R$ 6,1 bi em quase 700 projetos de crédito e não reembolsáveis por intermédio da programa Mais Inovação
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A Finep já aprovou, por intermédio da programa Finep mais Inovação – que compõe a Nova Indústria Brasil (NIB) –, R$ 6,1 bilhões em financiamentos a 670 projetos de crédito e não reembolsáveis. Só em 2024 foram R$ 429,1 milhões.

Na área de transição energética, um dos projetos aprovados é o de produção de hidrogênio renovável a partir do biogás proveniente do tratamento de esgoto doméstico. A iniciativa da CIBiogás, Sanepar e Universidade Federal do Paraná conta o apoio de R$ 6,3 milhões da Finep, em recursos sem retorno.

Nessa modalidade, que envolve dinheiro não reembolsável para institutos de ciência e tecnologia e subvenção econômica para empresas, a Finep já disponibilizou, no total, R$ 1,7 bilhão para 292 projetos. O objetivo dessa modalidade é o governo compartilhar com as empresas os custos e os riscos inerentes a atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação, que geram grandes benefícios à sociedade.

Esses investimentos são cruciais para fortalecer a base industrial, promovendo a modernização, a sustentabilidade e a competitividade dos setores estratégicos da economia. Além disso, contribuem para a geração de empregos qualificados e para o desenvolvimento sustentável e tecnológico do país.

 

Chamadas públicas

Estão abertas 11 chamadas públicas da Finep, parte do Programa Mais Inovação, sendo 10 de Subvenção Econômica (recursos não reembolsáveis para empresas) e uma de recursos não reembolsáveis para ICTs do complexo da saúde, com valor total é de R$ 2,18 bilhões.

O Mais Inovação Brasil conta com R$ 61 bilhões, até 2026. São R$ 41 bilhões para linhas de crédito com taxa TR, sendo R$ 21 bilhões do BNDES e R$ 20 bilhões da Finep. A Finep também disponibiliza mais R$ 20 bilhões, na modalidade não reembolsável.

 

Nova Indústria Brasil

A nova política industrial brasileira foi lançada no dia 22 de janeiro, durante reunião do CNDI, em Brasília, com o objetivo de traçar o caminho para o desenvolvimento industrial até 2033.

Para reverter a desindustrialização precoce do país, a nova política prevê a articulação de diversos instrumentos de Estado, como linhas de crédito especiais, recursos não-reembolsáveis, ações regulatórias e de propriedade intelectual, além de uma política de obras e compras públicas, com incentivos ao conteúdo local, para estimular o setor produtivo em favor do desenvolvimento do país.

A Nova Indústria Brasil já liberou R$ 5,3 bilhões este ano para projetos industriais. Contando com os recursos da NIB liberados em 2023, já são R$ 78 bilhões ofertados para inovação, sustentabilidade, ampliação da produtividade e da capacidade exportadora da indústria, por meio de linhas da Finep e BNDES.