Seu navegador no suporta java script, alguns recursos estarão limitados. Finep se une à Academia Brasileira de Ciências para trazer vencedores do Nobel para discutir a importância da Ciência no Brasil
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Helena Nader, Carlos Aragão e Celso Pansera em sentido horário

O presidente da Finep, Celso Pansera e a presidente da Academia Brasileira de Ciências, Helena Nader assinaram, na sexta-feira (1/9), convênio no valor de R$ 1.54 milhão de recursos não reembolsáveis do FNDCT para apoio ao projeto “Diálogo Nobel no Brasil - Popularização da Ciência no Brasil, estímulo à cooperação internacional e capacitação de pesquisadores”.​ A assinatura contou, também, com a presença do Diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Finep, Carlos Aragão.

Realizado nos últimos dois anos em formato virtual, o projeto terá sua primeira edição presencial, no dia 15 de abril de 2024, no Rio de Janeiro, com o apoio da Finep, tendo como tema “Ideias que Mudam o Mundo”.

O Diálogo se constitui em uma série de eventos científicos com a presença de ganhadores do Prêmio Nobel e lideranças científicas, pesquisadores, políticos, empresários, intelectuais, estudantes e jovens com o objetivo de promover a discussão sobre a importância da Ciência para a sociedade e da criação de políticas públicas baseadas no conhecimento científico.  Objetiva ainda estimular o estabelecimento de novas parcerias e cooperações internacionais voltadas para o fortalecimento da Ciência no Brasil.

O evento científico principal será realizado no Rio de Janeiro, para o qual é esperada a participação expressiva de estudantes e jovens, promovendo um debate intergeracional de alto nível. Adicionalmente, será promovido, pelo menos mais um evento científico satélite, a ser realizado em outra grande cidade brasileira, ampliando o impacto da iniciativa no País.

Em 2021, o evento reuniu virtualmente cinco vencedores do Prêmio Nobel com 80 estudantes de 20 países da América Latina e Caribe, para discutir o impacto da ciência e o papel dos cientistas na sociedade.

Passaram por edições anteriores nomes como May-Britt Moser, neurocientista norueguesa agraciada com o Nobel de Fisiologia ou Medicina, em 2014, por seu trabalho voltado ao estudo de células grade no córtex entorrinal e a bióloga australiana-americana Elizabeth Blackburn, vencedora do Nobel de Fisiologia e Medicina, em 2009, pela sua extensa pesquisa sobre os efeitos da proteção do cromossomo a partir da telomerase, tornando-se a única pessoa nascida na Tasmânia a receber um prêmio Nobel.