A Finep, empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), apoiou em mais de R$ 1 milhão a criação de um Biobanco para estudos sobre a história natural, a fisiopatogenia, biomarcadores, testes diagnósticos e estudo de alvos vacinais do SARSCov-2. O aporte foi complementar ao orçamento total de R$ 40 milhões para construção do Biobanco.
O projeto, desenvolvido pela Fiocruz, tem como objetivo criar, manter e gerenciar um Biobanco composto por amostras de diversos tipos provenientes da Covid-19. Os materiais biológicos e dados armazenados na estrutura permitirão aos pesquisadores desenvolverem estratégias baseadas em evidências, projetar protocolos de tratamento e previsões baseadas na medicina de precisão.
A estrutura, direcionada ao enfrentamento e compreensão da pandemia, constitui uma plataforma aberta, com acesso franqueado a outras Instituições de Ciência e Tecnologia (ICT), formato que permite atuações colaborativas, em nível nacional e internacional. O Biobanco Fiocruz é uma proposta inovadora por considerar o conceito mais moderno do gênero, com base na ISO 20387: 2018, e por contemplar material biológico humano e não humano na mesma infraestrutura, tornando a Fiocruz pioneira no tema.
“O BC19-Fiocruz foi inaugurado em dezembro de 2021 e, atualmente, suas atividades estão voltadas para a qualificação de sua estrutura e para a composição de seu acervo inicial. A partir do segundo semestre de 2022, os serviços de depósito, identificação e fornecimento de material biológico humano e não humano estarão disponíveis. Como exemplo de atividades que utilizam estes serviços podemos citar a produção de medicamentos, kits diagnóstico e de vacinas”, explica Manuela da Silva, gerente geral do Biobanco.