Seu navegador no suporta java script, alguns recursos estarão limitados. Finep/MCTI e AEB lançam edital para desenvolvimento no Brasil de protótipo de foguete de capacitação e treinamento
fechar
Compartilhar

 

foguete foto

O MCTI - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, a Finep – Inovação e Pesquisa e a AEB - Agência Espacial Brasileira acabam de anunciar a chamada pública Protótipo de Foguete de Capacitação e Treinamento, em cerimônia no Parque tecnológico de São José dos Campos, com a presença do Ministro Astronauta Marcos Pontes, do presidente da Finep, Waldemar Barroso, do diretor de Inovação da Finep, Otávio Burgardt, e demais autoridades. O Edital, que conta com recursos não reembolsáveis de Subvenção Econômica no valor de R$ 8 milhões, tem por objetivo o incentivo a soluções para o desenvolvimento de Protótipo de Foguete de Capacitação e Treinamento (PFC) com qualquer tipo de propulsão (sólida, híbrida ou líquida). O prazo para envio de propostas é até 22 de abril de 2022. O Evento teve transmissão online.

Segundo o ministro Astronauta Marcos Pontes, essa chamada faz parte de um conjunto de atividades que compõe uma estratégia do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. “Nós precisamos desses foguetes para treinar e manter todo o sistema de funcionamento da base de Alcântara e também para que empresas brasileiras, especialmente as startups, possam se capacitar e desenvolver outras tecnologias associadas a esse tipo de projeto”, afirmou.

foguetea

“Esse edital é uma retomada para que o Brasil possa produzir um protótipo de foguete para ser lançado na base de Alcântara ou no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, com total segurança e confiança”, disse o presidente da Finep/MCTI, Waldemar Barroso.

O PFC é um passo importante para contribuir na capacitação de equipes operacionais e de pessoal técnico nos Centros de Lançamento Nacionais. No futuro, uma vez qualificados, permitirão diversidade e maior frequência nas operações de treinamento. Isso torna o veículo importante para a atividade fim desses centros, uma vez que quanto maior for essa cadência de lançamentos, maior confiabilidade os centros passam a adquirir. Além disso, esse ritmo intensificado permite operações em diferentes janelas de lançamento, o que capacita o corpo técnico em condições meteorológicas diversas e variados parâmetros críticos.

São elegíveis para a chamada empresas brasileiras de qualquer porte, individualmente ou em conjunto com outras. A grande novidade do Edital é o incentivo à inclusão de empresas de menor porte nessa corrida tecnológica. Assim, se a empresa proponente tiver receita bruta, em 2021, superior a R$ 16 milhões, deverá, obrigatoriamente, formular proposta com participação de, no mínimo, uma coexecutora com receita operacional bruta igual ou inferior a esse valor. Dessa forma, o Edital incentiva a articulação dos atores do setor espacial, proporcionando interação de empresas consolidadas, empresas de menor porte e startups. As Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs) poderão participar dos projetos como prestadoras de serviços para as empresas.

Com a chamada, o MCTI, a Finep e a AEB pretendem fortalecer o setor espacial brasileiro, buscando o desenvolvimento de soluções inovadoras que se revertam em ganhos econômicos, sociais e ambientais para o País. É um dos caminhos para estimular a cooperação entre empresas brasileiras e os diversos atores do setor espacial no percorrer de novas rotas tecnológicas. A Estimativa é que o setor espacial movimentará US$ 1 trilhão ao ano em 2040 em todo o mundo, de forma que a meta é viabilizar uma maior inserção do país nesse mercado.