2018 marcou o ano em que a Finep, pela primeira vez, realizou o acompanhamento passo a passo do Plano de Investimento do FNDCT, aprovado por seu Conselho Diretor . Todas as prioridades estabelecidas pelo Conselho foram atendidas em sua totalidade. Isso foi fruto de uma série de medidas organizacionais estabelecidas desde 2017: criação, na Finep, da Área da Secretaria Executiva do FNDCT (ASEF); equilíbrio do calendário do Conselho, adequando a submissão, pela Finep, dos documentos necessários, de acordo com os prazos das reuniões, seguindo recomendação da CGU; e o Conselho ter fortalecido sua atuação na definição de estratégia do FNDCT.

"O Plano de Investimento define toda a estratégia de atuação do Fundo. Isso engloba a priorização do apoio, o levantamento das demandas das carteiras que serão apoiadas, as novas ações propostas, os limites a que a Finep tem direito de despesas operacionais e taxa de administração, e a cota de orçamento a ser transferida ao CNPq", explica Fabrício Azevedo, analista da ASEF.

Foi feita, também, uma priorização dos atendimentos, por conta do contingenciamento do Fundo. A execução orçamentária frente à demanda projetada foi percentualmente maior nos projetos já contratados, depois nos que estavam em contratação e só em seguida nas novas ações propostas para 2018.

"Com a criação da ASEF, em 2017, a Finep passou a ter uma visão não somente operacional, mas também tática, de controle sobre o Fundo. Além de fazer o Plano de Investimento, a Finep reportou ao Conselho, com relatórios trimestrais, um acompanhamento inédito do plano", diz Janaína Prevot, superintendente da ASEF.

No momento, está sendo finalizado o último relatório gerencial do exercício de 2018, que será entregue ao Conselho Diretor na primeira reunião de 2019.

Leia também a matéria publicada em dezembro sobre a meta que a Finep ultrapassou, conseguindo empenhar 99,96% do orçamento do FNDCT para 2018.