Seu navegador no suporta java script, alguns recursos estarão limitados. Vacina contra a dengue está em estudos clínicos em 14 mil voluntários brasileiros
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O Instituto Butantan avança nos testes para a aplicação e produção em larga escala da vacina tetravalente contra os quatro tipos virais da dengue. O estudo clínico com seres humanos, formado por adultos e adolescentes, já recrutou 14 mil voluntários de um total previsto de 17 mil em todo o território nacional. O programa de estudos ficará completo com o grupo de crianças, que já conta com mais de 2,6 mil inscritos de 5 mil previstos.

A previsão é que a fábrica para a produção da vacina entre em operação de qualificação em janeiro de 2019.

Vacina
Antes de ser disponibilizada à população, a vacina é estudada em modelos animais, os chamados estudos pré-clínicos. Essa etapa já foi vencida. Agora está em testes em humanos, os estudos clínicos, para observar a capacidade da imunização em estimular o sistema imunológico para a produção de anticorpos. Por fim, busca-se a comprovação de que a pessoa vacinada está protegida contra a infecção.

Na primeira fase, uma pequena produção de vacina com os quatro vírus atenuados foi feita nos Estados Unidos para avaliar sua segurança nas pessoas. Foi demonstrada a segurança e esses organismos foram encaminhados ao Instituto Butantan para o aprimoramento e produção da vacina e realização dos estudos clínicos. Logo depois, ao receber os vírus da vacina, o Butantan desenvolveu uma técnica para que ela tivesse validade de mais de um ano e pudesse ser usada como qualquer outra vacina. Finalmente, tiveram início os estudos de fase 3, que podem confirmar sua eficácia.

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Parceria
Na reunião no MCTIC, o ministro Gilberto Kassab, o diretor Financeiro, de Crédito e captação da Finep, Ronaldo Camargo, o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Marco Antonio Zago, e o diretor do Instituto Butantan, Dimas Tadeu e Covas, firmaram o repasse de R$ 83,6 milhões da Finep nos próximos cinco anos para financiar as pesquisas da vacina.O projeto conta ainda com R$ 97 milhões do BNDES e outros R$ 100 milhões do Ministério da Saúde.


(Com informações do MCTIC)