Seu navegador no suporta java script, alguns recursos estarão limitados. Projeto patrocinado pela Finep é premiado pelo Iphan
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Vale do Jequitinhonha Iphan

Foto de Divulgação do projeto 

O projeto "Quilombos do Vale do Jequitinhonha: Música e Memória", patrocinado pela Finep, foi premiado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Realizado em 60 comunidades quilombolas do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, o projeto foi escolhido pelo Instituto como um dos oito vencedores da 30ª Edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, a principal premiação do patrimônio cultural do Brasil.

A equipe de documentaristas da iniciativa que produziu o material vencedor do prêmio percorreu, ao longo de três anos, comunidades quilombolas dos municípios de Berilo, Chapada do Norte, Minas Novas e Virgem da Lapa. Foram registradas as manifestações culturais preservadas nessas comunidades, em festas tradicionais (algumas realizadas há mais de 200 anos), encontros e apresentações marcadas especialmente para esses registros. Cerca de 150 horas foram captadas em vídeo, entrevistas e manifestações culturais, além de um grande acervo fotográfico.

O resultado foi um livro ilustrado, 30 vídeos de curta-metragem, um banco de imagens e um portal com todo o material disponível gratuitamente pelo link: www.quilombosdojequitinhonha.com.br.

Além da Finep, o projeto foi  patrocinado pelo Itaú, Petrobras, Cemig e Milton Kanashiro Arte, Cultura e Cidadania, e teve apoio da Fundação Heinrich Böll.

Premiação

Neste ano, a premiação homenageou os 80 anos do Iphan, uma das mais importantes instituições públicas do Brasil e a primeira dedicada à preservação do patrimônio cultural na América Latina.

Divididos em quatro categorias, os projetos foram selecionados durante a reunião da Comissão Nacional de Avaliação nos últimos dias 21 e 22 de agosto. Ao todo, participaram 296 ações de preservação do patrimônio e da cultura nacional, de todos os estados brasileiros. Oito venceram. As ações ganhadoras vieram dos estados de Minas Gerais, Amapá, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Exposição

O material fruto do projeto também se transformará em uma exposição, que será aberta ao público em Brasília, no início de novembro, em homenagem ao Mês da Consciência Negra. A exposição contará com o apoio da Fundação Cultural Palmares.