A Finep liberou em dezembro pouco mais de R$ 3 milhões a universidades para pesquisas sobre zika. As instituições foram selecionadas em edital lançado em março desse ano. Os recursos foram destinados a Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto (R$ 826 mil), a Universidade Federal de São Paulo (R$ 1,1 milhão) e a Universidade Federal de Goiás (R$ 1,2 milhão).
A Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto vai se dedicar ao estudo da biologia do vírus na infecção humana. Os estudos pretendem verificar a presença da zika em doadores de sangue, o risco da infecção por transfusão e as características moleculares de vírus isolados de doadores.
Já Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) visa à organização de uma Rede Institucional que abordará temas como a interação do vírus com a célula hospedeira; o estudo da capacidade do vírus atravessar a barreira hematoencefálica; e a clonagem e expressão de proteínas virais visando identificar inibidores enzimáticos específicos.
A Universidade Federal de Goiás (UFG) se dedicará ao estudo da evolução de marcadores sorológicos e cinética da carga viral circulante na região, além do desenvolvimento de um modelo animal para a infecção experimental pela zika.
Ao todo, 21 projetos de instituições científicas brasileiras que se dediquem a pesquisas sobre zika foram contemplados na chamada, totalizando R$ 27,5 milhões.