Seu navegador no suporta java script, alguns recursos estarão limitados. Finep e FAPESP selecionam empresas para projeto do Sirius
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Anel acelerador Sirius
O projeto do novo acelerador Sirius, em construção no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS)  
Foto: Divulgação LNLS
 
A Finep e a FAPESP divulgaram nesta terça-feira (14/7) o resultado da seleção pública para o desenvolvimento do novo anel acelerador Sirius, em construção no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), no campus do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP). Oito empresas desenvolverão 13 projetos de pesquisa que vão atender alguns dos desafios científicos e tecnológicos especificados pela equipe de projeto do Sirius.
 
O objetivo do edital é apoiar o desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores para o novo anel acelerador por micro, pequenas e médias empresas paulistas. Os recursos alocados para financiamento são da ordem de R$ 40 milhões, sendo 50% com recursos da Finep e 50% com recursos da FAPESP. O valor total solicitado para cada proposta poderá ser de até R$ 1,5 milhão.

As oito empresas escolhidas para desenvolvimento e fornecimento dos equipamentos foram: a Atmos Sistemas, de São Paulo; a Equatorial Sistemas, de São José dos Campos; a Omnisys Engenharia, de São Bernardo do Campo; a FCA Brasil e a Luxtec Sistemas Opticos, ambas de Campinas; a Engecer e a Opto Eletrônica, ambas de São Carlos; e a Macnica DHW, em sua unidade da capital paulista.

Projeto Sirius
 
O Sirius, nova fonte de luz síncrotron brasileira e uma das primeiras consideradas de 4ª geração, será a maior e mais complexa infraestrutura científica já construída no País. Essa nova fonte terá brilho comparável ou melhor do que todas aquelas em construção ou recentemente construídas nas Américas, Europa e Ásia, permitindo que o Brasil se mantenha competitivo pelos próximos 20 anos. Fontes de luz sincrotron produzem luz de amplo espectro (infravermelho, ultravioleta e raios X) e funcionam como um grande e sofisticado microscópio, viabilizando o estudo da matéria em suas variadas formas. Com o Sirius, será possível desvendar com precisão a estrutura atômica de proteínas de diversos materiais, fazer imagens de tomografias com resolução manométrica, obter resolução para saber que elementos químicos há em determinados materiais, identificar falhas em um semicondutor e estudar tecidos animais para pesquisa em medicina, entre outras possibilidades de estudo.

(Com informações da FAPESP)