Seu navegador no suporta java script, alguns recursos estarão limitados. Brasil amplia a presença no CERN e abre oportunidades para empresas de alta tecnologia
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 CERN

Evento na Finep destaca oportunidades de negócios no maior centro de pesquisa em física do mundo

 

A Finep realiza no dia 6 de novembro de 2025, em sua sede no Rio de Janeiro, o Seminário “Aquisições de Alta Tecnologia do CERN: Oportunidades de Negócio para Empresas Brasileiras”, voltado à inserção da indústria nacional nas licitações internacionais do CERN (European Organization for Nuclear Research). As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas aqui. Confira agenda da ação.

O encontro marca um passo importante na consolidação da participação do Brasil como Membro Associado do CERN, posição conquistada em 2024. O novo status permite que empresas brasileiras concorram em contratos de alta complexidade tecnológica em áreas como criogenia, sistemas de vácuo, detectores, eletrônica, ímãs e software. As compras anuais da entidade somam cerca de US$ 625 milhões em bens e serviços.

A programação inclui apresentações do Diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Finep, Carlos Alberto Aragão de Carvalho Filho, do Oficial de Ligação com a Indústria Brasileira junto ao CERN, (Industrial Liaison Officer - ILO), Rafael Fabra Navarro, do representante no Brasil do Centro para el Desarrollo Tecnológico y la Innovación (CDTI/Espanha), Carlos Quintana - que abordará a experiência espanhola no apoio aos esforços inovativos das empresas que fornecem ao CERN, e do Diretor de Tecnologia do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), James Citadini. O evento abordará também o papel da Finep no esforço de divulgação das demandas do CERN e discutirá possibilidades de apoio da Financiadora no setor de “Big Science”, visando fortalecer a base industrial brasileira. Participam também do encontro representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Embrapii. 

A entrada do Brasil no CERN representa uma oportunidade sem precedentes para o fortalecimento da indústria de alta tecnologia no país e para a aproximação entre empresas e instituições científicas. A ambição é que o país se torne protagonista também no campo de “Big Science”, reduzindo a dependência tecnológica e ampliando a soberania científica.