Seu navegador no suporta java script, alguns recursos estarão limitados. Chips, nuvens, robôs: Finep é umas protagonistas da transformação digital no Brasil, com financiamentos de mais de R$ 5 bi
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NIBDIGI

O Brasil deu importante passo, na quarta (11/9), para entrar nas cadeias globais de tecnologia de ponta, definindo metas, prioridades e investimentos iniciais da Missão 4 da Nova Indústria Brasil – que busca impulsionar a revolução digital no país, aumentar a competitividade da indústria brasileira e gerar empregos mais qualificadas e de maior renda. São R$ 186,6 bilhões, entre recursos públicos e privados.

A Finep está entre as protagonistas, com R$ 4,5 bi para transformação digital e, dentro do Brasil Mais Produtivo (programa articulado entre Finep, MDIC, Sebrae, Senai, BNDES, ABDI e Embrapii), participa de recursos em editais para smart factories (R$ 160 milhões somando o aporte do BNDES) e crédito para planos de digitalização (R$ 400 milhões com o BNDES), num total de R$ 560 milhões.

O evento de anúncio, no Planalto, teve a presença do presidente Lula, do vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, da ministra do MCTI, Luciana Santos, do presidente da Finep, Celso Pansera, do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, dentre outras autoridades. Dos quase R$ 187 bi anunciados, 42,2 R$ bilhões já foram alocados pelo setor público e outros R$ 58,7 bilhões serão direcionados a partir de agora. Da parte do setor produtivo, os investimentos a serem anunciados somam R$ 85,7 bilhões.

Semicondutores

Durante o evento, o presidente Lula sanciona a Lei que incentiva a produção nacional de semicondutores. Serão R$ 7 bilhões por ano (R$ 21 bilhões até 2026) para estimular investimento em pesquisa e inovação nas cadeias de chips e eletroeletrônica, com aplicações voltadas para painéis solares, smartphones, computadores pessoais e outros dispositivos associados diretamente à chamada indústria 4.0.

A lei cria o programa Brasil Semicon, aperfeiçoa o Padis (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico à Indústria de Semicondutores) e prorroga a Lei de TICs (Lei da Informática), prevendo incentivos adicionais a produtos desenvolvidos com tecnologia nacional (Tecnac), além de créditos percentualmente maiores para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.