O Programa Sanepar Startups classificou 15 propostas para a próxima fase de seleção dos projetos que receberão apoio técnico e financeiro para serem desenvolvidos. Foram escolhidos projetos de três empresas de Santa Catarina, três do Rio Grande do Sul, cinco de São Paulo, duas do Rio de Janeiro e duas de Minas Gerais. O edital recebeu 71 propostas de todas as regiões do Brasil. Acompanhe aqui o andamento do processo e o resultado da primeira etapa do edital Sanepar Startups.
A 15 empresas selecionadas darão início, neste mês, à etapa de pré-aceleração em que amadurecerão os projetos e prepararão uma apresentação curta (chamada de pitch) aos avaliadores do Programa. Em novembro, serão escolhidas as cinco startups que irão receber recursos financeiros, mentorias, apoio técnico e acesso a infraestruturas para desenvolverem soluções inovadoras e sustentáveis em saneamento.
Os parceiros da Sanepar no Programa são o Parque Tecnológico Itaipu Brasil (PTI-BR); a Finep – Inovação e Pesquisa, empresa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI); o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae/PR) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Os projetos a serem desenvolvidos são nas áreas de otimização de processos produtivos; infraestrutura resiliente e sustentável; recursos hídricos e clima; e, melhoria na relação com o cliente. Cada uma das cinco empresas receberá até R$ 150 mil para aplicar em testes do projeto e na homologação das soluções.
Esse é o segundo edital do Programa Sanepar Startups. O investimento total é de R$ 1,5 milhão.
RESULTADOS – As cinco startups selecionadas no primeiro edital estão concluindo seus testes. Duas criaram soluções que visam a redução de perdas de água.
A empresa Stattus4 está utilizando sensores de pressão e Inteligência Artificial para detectar vazamentos em redes de água. O projeto está sendo aplicado em mais de 20 quilômetros de rede, em Curitiba, somando cerca de duas mil ligações de água. A empresa Radioforce produziu hidrofones que, acoplados à tubulação, captam ondas acústicas emitidas pela água, o que possibilita a identificação de padrões de vazamento.
A empresa O2Eco Tecnologia Ambiental desenvolve um projeto que faz o tratamento de águas urbanas com o auxílio de placas de parafina microfilamentada e oligoelementos. Essa tecnologia atua como bioestimulador, incentivando o desenvolvimento de microorganismos existentes que fazem o tratamento da água. A aplicação está em andamento em uma lagoa do Passeio Público, em Curitiba, e em uma estação de tratamento de esgotos na Região Metropolitana de Curitiba.
A empresa Pullup criou dispositivos sensores que fazem o diagnóstico dos conjuntos motobombas dos sistemas de água e de esgoto. Acoplados nos equipamentos de bombeamento, esses dispositivos captam temperatura, rotação, ruído, entre outros parâmetros, e uma plataforma inteligente identifica padrões de funcionamento e apontam a eficiência e a necessidade de manutenção.
A empresa Maxbot, por sua vez, está testando um sistema que aprimora o atendimento ao cliente, de forma que ele possa acompanhar o andamento de suas demandas registradas nos canais de atendimento da Companhia.