O carioca Carlos Alberto Aragão de Carvalho Filho é o novo Diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Finep, cargo que já ocupou anteriormente, de 2005 a 2007.
Físico, mestre em Física pela PUC – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - e Doutor em Física pela Princeton University, é especialista em Teoria Quântica dos Campos e suas Aplicações, tendo pós-doutorados pelo CERN – Organização Europeia para Pesquisa Nuclear e pela Universidade Paris XI – Orsay. Foi também presidente o CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico de 2007 a 2011.
Aragão registrou seu prazer em retornar à Finep, novamente como Diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, e relembrou alguns marcos daquela gestão como o lançamento dos primeiros editais de Subvenção Econômica, viabilizados pela então recém implantada Lei de Inovação (2005), e o processo, que ele qualificou como virtuoso, de redução gradual do contingenciamento do FNDCT, zerado em 2010, uma promessa feita pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva na 3a. Conferência Nacional de C, T&I, em 2005.
Sobre a fase que se inicia, reafirmou sua esperança. “Espero que novamente possamos executar um FNDCT livre de contingenciamentos, conforme estabelecido em lei, que nos permita irrigar o Sistema Nacional de C, T&I com os recursos necessários para que a Ciência, a Tecnologia e a Inovação nacionais sejam reconhecidas e amplamente utilizadas como instrumentos imprescindíveis ao desenvolvimento sustentável do País e, consequente, ao bem-estar de nosso povo. Essa perspectiva, aliada aos dois anos em que aprendi a valer-me da competência e dedicação dos quadros da Finep, durante os quais fiz amizades que mantenho até hoje e vivi momentos de muita alegria, deixam-me esperançoso e animado”, ressaltou.
Para o novo Diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, “a Finep é um patrimônio nacional e sua atuação efetiva, no apoio às instituições e empresas de C&T, é essencial para que avancemos na tarefa de construir um Brasil mais próspero e mais justo."