União de forças. Finep e MDIC trabalharão conjuntamente para o desenvolvimento de setores estratégicos para o Brasil
Na foto, Marcos Cintra, presidente da Finep (à esquerda), e Marcos Pereira, ministro do MDIC (à direita). Crédito: João Luiz Ribeiro/Finep
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) e a Finep vão unir esforços em prol do desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação de alguns setores considerados estratégicos para o país. Entre eles, estão os de manufatura avançada, segurança cibernética, startups e automotivo. A parceria iniciada na terça-feira (02/05) em encontro que reuniu, na sede da Financiadora no Rio de Janeiro, o ministro Marcos Pereira e os presidentes da Finep, Marcos Cintra, e do Inmetro, professor Carlos Augusto de Azevedo, contou com o apoio do senador Eduardo Lopes (PRB), que se prontificou a atuar no sentido de promover as mudanças necessárias na legislação. Também estiveram presentes ao evento o secretário de Inovação e Novos Negócios do MDIC, Marcos Vinicius de Souza, e os diretores da Finep, Wanderley de Souza (Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Rennys Aguiar (Gestão) e Marcio Girão (Inovação).
Na ocasião, o ministro também convidou a Finep a participar de um grupo de estudos que vai debater oportunidades no segmento da indústria 4.0. “Este assunto está na pauta do dia de vários países, disse o ministro, que ressaltou a importância de um esforço conjunto no sentido de ampliar a agenda de cooperação internacional do Brasil, incluindo países como Israel, Reino Unido, Alemanha e França. Finep e MDIC também se prontificaram a trabalhar para o aperfeiçoamento tecnológico de soluções cotidianas aplicadas ao comércio, e que visam a melhoria da qualidade dos produtos brasileiros.
“No contexto atual, o MDIC é um ministérios dos mais significativos na retomada do desenvolvimento econômico e para a Finep esta parceria é fundamental”, afirmou o presidente Marcos Cintra, que fez uma breve apresentação do papel da financiadora no apoio à ciência, tecnologia e inovação. Cintra falou da preocupação com o corte sofrido pelo FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), principal fonte de recursos para o financiamento da ciência, tecnologia e inovação.
