Seu navegador no suporta java script, alguns recursos estarão limitados. Finep discute futuro da tecnologia limpa em seminário sobre ônibus a hidrogênio
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Em vez de fumaça tóxica, veículos liberam vapor d'água (Foto: Divulgação/MME)

Em junho deste ano, o Brasil tornou-se o primeiro País da América Latina a possuir uma frota de ônibus movida a células de hidrogênio. O projeto, que representa o ponto de partida para o desenvolvimento de uma solução mais limpa para o transporte público urbano no País, contou com o apoio da Finep em sua execução.

Na próxima segunda-feira, 31/08, a financiadora organizará o seminário Ônibus a Célula a Combustível Hidrogênio para Transporte Urbano no Brasil, no qual serão expostos os principais desafios enfrentados durante a realização do projeto, os resultados obtidos e as perspectivas futuras sobre esta nova tecnologia. O evento contará com a participação do Diretor de Inovação da Finep, Elias Ramos, e de representantes de órgãos e empresas envolvidos na iniciativa.

Sobre o projeto

O Projeto Ônibus Brasileiro a Hidrogênio, lançado em 2006, consiste na aquisição, operação e manutenção de até quatro ônibus com célula a combustível a hidrogênio. Também foi construída uma estação de produção de hidrogênio por eletrólise para abastecimento dos ônibus.

Além de possuir emissão zero de poluentes, este tipo de veículo ainda devolve vapor d’água para a atmosfera, deixando o ar mais limpo, em um ciclo ambientalmente perfeito. Outra característica positiva do modelo é o baixo nível de ruído gerado.

O empreendimento, coordenado pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU/SP), está sob a direção do Ministério das Minas e Energia (MME) e conta com recursos do Global Environment Facility (GEF), aplicados por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e da Finep.

O projeto e a fabricação do ônibus foram desenvolvidos por um consórcio formado por oito empresas nacionais e internacionais: AES Eletropaulo, Ballard Power Systems, Epri, Hydrogenics, Marcopolo, Nucellsys, Petrobras Distribuidora e Tuttotrasporti.