Seu navegador no suporta java script, alguns recursos estarão limitados. Wanke: empresa catarinense alia tradição e renovação
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O modelo mais tradicional ainda continua no topo da lista de vendas, com acabamento em madeira, e interior em polipropileno. (Foto: Divulgação)

 

Aos 97 anos, a Wanke, empresa de Santa Catarina especializada em lavadoras e centrífugas de roupas, mantém sua força apostando na modernização de sua gestão e produção, sem se esquecer da tradição que a moldou. A história da empresa se confunde com a saga da família fundadora - descendentes de imigrantes austríacos que ainda permanecem no controle da Companhia, e com a própria fundação da cidade onde tem sede – Indaial, na região de Blumenau. A companhia também contou com financiamento da Finep para viabilizar uma inovação em um modelo de lavadora – a Lis, lançada em setembro de 2010.

A empresa começou em 1918, como ferraria, e fornecia equipamentos de agricultura para a região, com o nome de Oestreich e Cia, sobrenome do sogro de Henrique, família da qual ficou sócio. Em 1922, a companhia passou totalmente para as mãos de Wanke, e foi rebatizada com seu próprio nome. Nos anos 1960, uma reviravolta: a empresa passou a produzir lavadoras de roupas populares, desde o início um sucesso de vendas, e ainda hoje, o carro-chefe da Wanke.

As máquinas tipo “tanquinho” eram montadas em barricas totalmente feitas de madeira de lei e ferro fundido na própria fábrica. Muito resistentes, atendiam aos exigentes fregueses da época, a maioria lavradores que precisavam de uma máquina que aguentasse a lavagem de roupas sujas de terra.  De lá para cá, várias linhas de lavadoras e centrífugas foram criadas. No entanto, a mais tradicional ainda continua no topo da lista de vendas, mantendo hoje o acabamento em madeira, com interior em polipropileno. É a única fábrica do País que ainda faz máquinas neste estilo.

Nos últimos três anos, a Wanke vem passando por mais renovações. O crescimento exigiu a construção de uma fábrica moderna fora do centro de Indaial, para onde a maior parte da produção já foi transferida. Na antiga sede do centro, ainda resta a fabricação das lavadoras de madeira e uma madeireira própria, que utiliza apenas material replantado e é totalmente tratada por eles.

 

Modernização

O processo de modernização passa também pela contratação de mais profissionais do mercado para gerir a empresa. “Chegamos a um ponto em que, para manter o negócio saudável, é imprescindível investir em novas tecnologias, diversificar a produção, e profissionalizar a maneira como a empresa é tocada”, explica Eduardo Wanke, atual presidente da empresa. 

Leia matéria completa na revista Inovação em Pauta, da Finep, páginas 32 a 35.