O presidente da Finep, Celso Pansera, palestrou no 3º Congresso Brasileiro de Hidrogênio
O 3º Congresso Brasileiro do Hidrogênio aconteceu nos dias 29, 30 e 31 de maio, em Maricá (RJ). Realizado pela Associação Brasileira do Hidrogênio (ABH2), e organizado pela Codemar e Prefeitura de Maricá, essa edição teve o tema "Transição Energética, Descarbonização e Reindustrialização com o uso do Hidrogênio". O Congresso contou com apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e de outras instituições.
O evento reuniu representantes da indústria, órgãos do governo e membros da comunidade cientÃfica para discutir iniciativas e projetos que viabilizem o hidrogênio, desde o condicionamento e armazenamento ao uso na geração de eletricidade, descarbonização de produtos, e transporte no Brasil. Um exemplo do progresso dessa tecnologia é o ônibus elétrico-hidrogênio, desenvolvido pela Coppe/UFRJ e encomendado pela Prefeitura de Maricá, via ICTIM, que foi apresentado no segundo dia do congresso.
A Finep participou com um estande, com equipe de analistas que forneceram informações sobre linhas de financiamento e projetos da empresa, além de palestras do presidente da Finep, Celso Pansera, e do analista sênior, Paulo José de Resende.
Na abertura do evento, Celso Pansera anunciou que o Conselho do FNDCT e a diretoria da Finep planejam uma ampliação do programa de fluxo contÃnuo da Finep, que atualmente oferece R$ 55 milhões para projetos de energia de transformação radical, incluindo novos usos do hidrogênio.
O presidente da Finep também esteve presente na palestra Inovação em Hidrogênio, que teve participação do diretor interino de planejamento e relações Institucionais da Embrapii, Fábio Stallivieri, o pesquisador do Senai Cetiqt, Douglas Soares, a chefe de pesquisa para transição energética da BloombergNEF, Sofia Maia, e o diretor de tecnologia do Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Maricá (ICTIM), Márcio Campos.
Pansera destacou a importância do papel que a Finep desempenha no apoio à ciência e à inovação brasileiras, e citou com a liberação de novos recursos: "O Fundo Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e Tecnológico (FNDCT) tem, esse ano, recurso financeiro para investir em ICTs, em pesquisa e subvenção, na ordem de 5 bilhões de reais, e o valor deve ser superior no próximos anos. É um dinheiro que a ciência e a inovação brasileiras nunca viram, nunca tiveram. Isso nos dá um papel preponderante de pensar em uma grande responsabilidade sobre o que nós queremos para a ciência e a inovação no Brasil nos anos a seguir", disse.
Paulo José de Resende, analista sênior da Finep, apresentou detalhes sobre a chamada pública de Subvenção Econômica "Inovações Radicais no Setor Elétrico", que passou a abranger o item hidrogênio renovável. "A inclusão do tema hidrogênio do edital de subvenção representa o comprometimento da Finep com a inovação nesse setor, para a descarbonização da economia", afirmou Paulo José.
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