Seu navegador não suporta java script, alguns recursos estarão limitados. Demanda de R$ 2,3 bi surpreende e mostra que ICTs buscam infraestrutura
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A Chamada Pública MCTI/FINEP/FNDCT 02/2016 – Centros Nacionais Multiusuários, voltada para centros nacionais de infraestrutura científica de caráter multiusuário, teve demanda global de cerca de R$ 2,3 bi, cerca de 12 vezes o disponibilizado pelo edital, no valor de R$ 195 milhões. Isto denota que os Institutos de Ciência e Tecnologia estão buscando se equipar e que há um vasto campo para melhoria dos centros de pesquisa nacionais. Cada instituição tinha a possibilidade de participar com apenas uma proposta, com valor mínimo de R$ 1 milhão. Ao todo, foram classificadas 495 propostas.

 A chamada foi dividida em duas linhas. A primeira tinha como objetivo fomentar e fortalecer os centros já estabelecidos, reforçando a capacidade de atendimento a demandas externas e ampliando os serviços disponíveis. Já a segunda pretendia induzir a instalação de novos centros nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. Esse processo vai se dar por meio da melhoria de infraestrutura necessária para realização de ensaios e pesquisas. Do valor total da chamada (R$ 195 milhões), 20% (R$ 40 milhões) serão destinados exclusivamente aos centros emergentes.

 Entre os objetivos do edital estão apoiar a utilização dos centros por empresas de base tecnológica, estimulando o processo de inovação; viabilizar o avanço do desenvolvimento científico e tecnológico nacional; estimular a geração de novas linhas de pesquisa; apoiar soluções tecnológicas para as empresas; proporcionar condições para o crescimento e para a consolidação da pesquisa científica e tecnológica nas regiões onde se localizem; otimizar equipamentos e pessoal qualificado, possibilitando o uso compartilhado do potencial do centro a outras instituições e empresas; e propiciar aquisição, manutenção e operação de equipamentos multiusuários de média e grande complexidade.

Esses aparelhos são considerados de alta especialização e necessitam de um coordenador científico que determine o seu uso por clientes internos e externos.