Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia no Palácio do Planalto (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
O Governo Federal anunciou nesta quarta-feira (23/3) investimentos de R$ 1,2 bilhão em pesquisas e fomento à produção de alternativas de combate Aedes aegypti e às doenças transmitidas pelo mosquito – zika, dengue e chikungunya. O montante é corresponde ao Eixo de Desenvolvimento Tecnológico, Educação e Pesquisa do Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes aegypti e à microcefalia, e será aplicado até 2018. A Finep irá disponibilizar recursos em crédito de R$ 200 milhões, e mais R$ 30 milhões em recursos não reembolsáveis, em edital a ser lançado nesta quinta-feira, 24/3.
Do valor total do Plano, cerca de R$ 650 milhões sairão dos ministérios de Ciência, Tecnologia e Inovação, da Educação e da Saúde, para investimentos em pesquisa, além de aproximadamente R$ 550 milhões, que serão disponibilizados em forma de crédito para desenvolver novas tecnologias, por meio da Finep e do BNDES.
Com presença da presidenta Dilma Rousseff, a cerimônia, realizada no Palácio do Planalto, teve a participação dos ministros do MCTI, Celso Pansera, da Saúde, Marcelo Castro, e da Educação, Aloizio Mercadante, e dos presidentes da Finep, Wanderley de Souza e do BNDES, Luciano Coutinho.
“Estamos investindo em tecnologia para combater o mosquito. A diretora-geral da Organização Mundial de Saúde, Margareth Chan, destacou, de forma enfática, a necessidade de termos sistema de diagnóstico próprio”, disse a presidenta Dilma no evento.
A presidenta ressaltou a importância das pesquisas brasileiras sobre o vírus zika e as parcerias internacionais sobre o tema. “Reitero o pedido de 15 minutos por semana para fazer a vistoria em sua própria casa. Enquanto não temos a vacina, essa é a única forma de combater esse mosquito. Vamos mostrar que um mosquito não é mais forte que um país inteiro”, afirmou Dilma.
(Com informações do Portal Brasil)