Museu foi inaugurado em 17/12 (Foto: Fábio Torres/Finep)
De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? Como queremos ir? O Museu do Amanhã, inaugurado nesta quinta-feira, 17/12, na Praça Mauá, região portuária do Rio de Janeiro, pretende responder a essas perguntas. Definido como um "museu de ciências diferente", o mais novo ponto turístico da cidade oferece uma narrativa sobre como a humanidade poderá viver e moldar os próximos 50 anos.
Estiveram presentes no evento a presidenta Dilma Rousseff, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, o governador do estado, Luiz Fernando Pezão, e o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera. Iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, em parceria com a Fundação Roberto Marinho (FRM), o Museu do Amanhã recebeu financiamento de R$ 2 milhões da Finep.
Durante a cerimônia de inauguração, Hugo Barreto, secretário-geral da FRM, destacou que o apoio da financiadora foi fundamental para o desenvolvimento do museu, sobretudo na parte dedicada a jogos interativos. Já a presidenta Dilma afirmou que o Museu do Amanhã pode ser considerado um patrimônio histórico do País: "O museu transformará toda a região em volta, tornando-se um centro cultural, artístico e científico, que vai elevar o espírito da pessoas".
Mundo em tempo real
Assim que se entra hall do prédio, que parece flutuar sobre a Baía de Guanabara, o visitante encontra um grande globo terrestre que mostra, literalmente, o mundo em movimento. O artefato tecnológico ficará em contato direto com grandes institutos do mundo e mostrará, em tempo real, o ritmo dos sinais vitais do planeta. Será possível, por exemplo, perceber as correntes marítimas, mudanças climáticas, entre outros acontecimentos.
A visita ao local é dividida em cinco momentos: cosmos, terra, antropoceno, amanhãs e nós. Cada uma dessas etapas busca justamente responder às perguntas citadas acima. Entre as principais atrações estão o chamado ovo negro, que mostra em 8 minutos a história de 13 bilhões de anos do surgimento do planeta, e o centro nervoso, que representa o cérebro e seus milhares de neurônios. Composto por um labirinto de ideias, pensamentos e mais de duas mil fotos, o local exibe uma diversidade de culturas, tradições e crenças. Também estiveram presentes na inauguração do museu o arquiteto espanhol Santiago Calatrava, autor do projeto, e José Roberto Marinho, presidente da FRM.