
Com o aporte de R$ 200 milhões, em cinco anos, a Financiadora subsidiou a construção do novo Sistema de Supercomputação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a partir do projeto intitulado ‘Renovação da infraestrutura de supercomputação do INPE e sua aplicação no avanço das previsões e monitoramento do tempo, clima e ambiente no país’. Ainda em 2025, o montante desembolsado superará R$ 60,8 milhões.
O supercomputador apoiará atividades em previsão de tempo, modelagem climática, monitoramento da qualidade do ar, estudos oceânicos e gestão de dados ambientais estratégicos. A estrutura foi montada na cidade de Cachoeira Paulista, em São Paulo, é cinco vezes mais rápida e tem 24 vezes mais capacidade de armazenamento que o antigo sistema do Instituto, o Tupã. A previsão para 10 dias, que exigia cerca de três horas de processamento, poderá ser feita em menos de duas horas.
Também foi previsto, pelo projeto, a modernização dos sistemas de energia elétrica, refrigeração e água tratada, além da implantação de uma usina de geração energia elétrica fotovoltaica – uma vez que o funcionamento do novo supercomputador tem alto consumo de água e energia, motivo pelo qual o projeto inclui a criação de um centro de energia solar, a ser implantado em 2026, que vai abastecer toda a operação, tornando o Centro de Dados Científico do INPE mais eficiente e sustentável.
Mesmo estando em fase de testes, a máquina já funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, recebendo dados enviados por satélites, aviões comerciais, navios e estações meteorológicas. O processamento desses dados, que antes era feito pelo Tupã duas vezes ao dia, passará a ser feito a cada seis horas, o que permitirá o acompanhamento das mudanças na atmosfera quase em tempo real. Em um contexto de mudanças climáticas, a máquina poderá prever, com antecedência, eventos extremos, como tempestades e ondas de calor.






