Seu navegador no suporta java script, alguns recursos estarão limitados. Finep abre as portas novamente para o diálogo com 50 pró-reitores de pesquisa e pós-graduação de universidades federais de todas as regiões do Brasil
fechar
Compartilhar

COPROPI

Em mais uma edição do Projeto Finep de Portas Abertas, iniciativa destinada a promover o diálogo entre a Financiadora e as comunidades científica e empresarial brasileira, o Presidente Celso Pansera e sua diretoria Executiva receberam, nesta terça-feira (1/8), no Rio de Janeiro, 50 pró-reitores de pós-graduação e pesquisa de universidades federais de todas as regiões do País. O objetivo do encontro, que reuniu as instituições universitárias responsáveis por 65% da produção científica do Brasil, segundo dados da Academia Brasileira de Ciências (ABC), foi o de difundir o programa de investimento inédito de R$ 10 bilhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), no ano de 2023. Os recursos reembolsáveis e não reembolsáveis serão destinados à pesquisa científica, tecnológica e de inovação, e a projetos de empresas tecnológicas. No encontro, foram colhidas sugestões para o aprimoramento da Finep na elaboração de programas que irão nortear o lançamento de novas chamadas públicas.

Desde que assumiu a Finep, o presidente Celso Pansera tem priorizado o diálogo, construtivo e produtivo, com os mais diversos setores da sociedade, entre eles, a ABC, SBPC, CNI, e outros parceiros governamentais, como o BNDES e o Sebrae. “As instituições de ensino são as principais fontes de produção de ciência, e serão foco da maior parte dos editais da Finep, que irão contemplar a recuperação e a melhoria da infraestrutura da pesquisa científica e tecnológica do Brasil”, ressaltou Pansera, que esteve acompanhado de assessores da Presidência, entre eles, Fernando Peregrino, seu chefe de gabinete, os professores Wanderley de Souza, e Luiz Davidovich, e de toda a diretoria da empresa, Carlos Aragão (DRCT), Elias Ramos (DRIN), Marcio Stefanni (DRFC) e Janaína Prevot (DADM).

O diretor Carlos Aragão, convocou os presentes a trabalhar na definição das prioridades de suas instituições e a preparar os projetos que serão candidatos aos próximos editais. A meta da Finep é disponibilizar, para os próximos três anos, cerca de R$ 3,6 bilhões em recursos não reembolsáveis do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para a melhoria da infraestrutura de pesquisa no País. Com isso, a Finep espera contribuir para reduzir as assimetrias entre as diferentes regiões do Brasil. Até o final de agosto, serão elaborados 10 programas e os termos de referência que irão nortear as ações da empresa no próximo triênio. A partir de setembro, a Finep dará início ao lançamento das chamadas públicas.

“Nós estamos à disposição para ajudar na reconstrução do País e, para isso, precisamos recuperar os últimos seis anos em que as universidades sofreram com a depreciação de sua infraestrutura, o que inibiu a sua capacidade de contribuição para o desenvolvimento da pesquisa científica e tecnológica”, afirmou o professor Flavio Fernando Demarco, Pró-Reitor da Universidade Federal de Pelotas e coordenador do Colégio de Pró-Reitores de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (COPROPI).

Ao final do encontro, a Finep promoveu mais uma rodada de conversa com pró-reitores de universidades da região amazônica, uma das prioridades do Governo Federal. Para os próximos três anos, estão planejados investimentos da ordem de R$ 3,4 bilhões em iniciativas que promovam o desenvolvimento econômico e social da região.