A Finep participou do primeiro encontro do consórcio do Projeto Incobra (Increasing International STI Cooperation between Brazil and the European Union) , entre 16 a 18 de março, em Portugal. Entidades científicas e tecnológicas do Brasil e da União Europeia (UE) se reuniram para debater meios de facilitar e fomentar parcerias. A financiadora foi representada por Julio Cesar Imenes de Medeiros e Vivian Pires, do Departamento de Cooperação Internacional da Finep.
O Incobra integra um dos subprogramas do Horizonte 2020, iniciativa da UE que tem como objetivo financiar projetos de pesquisa e inovação até 2020. A iniciativa, que busca ser uma resposta à crise econômica por meio do investimento em carreiras do futuro e crescimento, conta com um fundo de 80 bilhões de euros e está aberta a parceiros de todos os continentes. O projeto - que será executado até janeiro de 2019 - pode ser consultado na íntegra em http://cordis.europa.eu/project/rcn/199597_en.html . As atividades a cargo da Finep serão custeadas pela União Europeia.
Selecionado por meio de edital, o projeto foi formatado pela Sociedade Portuguesa de Inovação (SPI). A proposta busca identificar gargalos e estabelecer alternativas a fim de facilitar a interação entre entidades brasileiras e europeias de ciência, tecnologia e inovação (CT&I), assim como empresas.
Segundo o consultor sênior da SPI, André Barbosa, “o projeto é fundamentalmente de cooperação. Não vamos fazer pesquisa e inovação diretamente. Vamos apoiar a criação de condições para que haja mais sinergia e complementariedades entre atores do sistema científico e tecnológico brasileiro e europeu”, destaca. “Queremos criar ou facilitar condições para que, de fato, haja novos projetos e parcerias, tornando-as sustentáveis e geradoras de novos produtos para o mercado”, afirma.
Além da Finep, a iniciativa tem adesões de instituições como a Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (ABIPTI), e a Rede Europeia de Centros Empresariais de Inovação (EBN, na sigla em inglês). Ao todo, são 13 entidades neste esforço, sendo sete europeias e seis brasileiras.
(com informações da ABIPTI e da SPI)