Seu navegador no suporta java script, alguns recursos estarão limitados. Dilma elogia Programa Inova Aerodefesa
fechar
Compartilhar

A presidenta Dilma Rousseff destacou, na terça-feira, 20, durante a cerimônia de inauguração de um hangar da Embraer, em Gavião Peixoto (SP), diversas medidas adotadas pelo governo para o fortalecimento da indústria nacional de Defesa, entre elas o Inova Aerodefesa. O programa tem o objetivo de incentivar a inovação em empresas dos segmentos de defesa, segurança e aeroespacial. "O apoio que concedemos para atividades inovadoras se justifica pelo fato de que o País precisa cada vez mais de inovação, tecnologia e conhecimento", afirmou.

Dilma ressaltou ainda, "sem medo de errar", que o projeto do KC-390 não é uma experiência isolada de sucesso. Em seu discurso, ela listou o programa de submarinos de propulsão convencional e nuclear, o sistema integrado de monitoramento das fronteiras terrestres brasileiras e a construção do satélite geoestacionário para comunicações estratégias.

A presidente comemorou a geração de empregos diretos e indiretos com a fabricação do cargueiro no interior paulista e justificou a política do governo para o setor. "Gerar emprego de qualidade é a motivação de programas de incentivo à indústria, neste caso a da Defesa", afirmou. "(Gerar) empregos cada vez mais qualificados significaria, de fato, que entramos em um caminho de outro tipo de desenvolvimento", disse.

Sobre o Inova Aerodefesa

Os 91 planos de negócios de 64 empresas líderes aprovados no Inova Aerodefesa resultaram em 315 projetos de pesquisa e inovação nas quatro linhas temáticas do edital: Aeroespacial, Defesa, Segurança e Materiais Especiais. Ao todo, serão investidos R$ 8,68 bilhões contra os R$ 2,9 bilhões disponibilizados inicialmente. Do total de projetos, 53 receberão apoio não reembolsável no valor de R$ 291 milhões. Desses, 34 projetos de 22 empresas receberam o equivalente a R$ 150 milhões em subvenção econômica; 22 projetos de 13 instituições também foram agraciados com R$ 41 milhões em recursos não reembolsáveis destinados à cooperação ICT/Empresa. Além disso, foram disponibilizados R$ 100 milhões do Funtec, do BNDES. Vale lembrar que os projetos poderiam receber mais de uma forma de apoio não reembolsável. O restante dos recursos será repassado na forma de crédito, com juros subsidiados.  

Segundo William Respondovesk, chefe do Departamento das Indústrias Aeroespacial, Defesa e Segurança da Finep, dos 12 editais lançados até o momento no âmbito do Plano Inova Empresa, o Inova Aerodefesa é o que disponibilizou o maior volume de recursos não reembolsáveis. A ideia é incentivar o adensamento de toda a cadeia produtiva destes setores, considerados estratégicos dentro do Plano Inova Empresa, do Governo Federal.