Seu navegador n�o suporta java script, alguns recursos estarão limitados. Finep investe R$6,1 milhões em aparelho pioneiro para medição, não invasiva, da pressão intracraniana
 
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nib marisa


Um aparelho portátil, de apenas 300 gramas, capaz de verificar, em tempo real, e de forma não invasiva, a ocorrência de hipertensão cerebral em pacientes de emergências neurológicas, promete revolucionar o atendimento médico a esse tipo de ocorrência no país, além de permitir o melhor desfecho de casos.

O Brain4care, um dispositivo semelhante a uma tiara, colocado em volta da cabeça do paciente, é a alternativa ao processo atual de monitoramento, de realização possível somente em UTIs, em que o crânio é perfurado para colocação de um catéter, o que apresenta ainda o risco associado de infecção.

A Finep investiu R$ 6,1 milhões em recursos de subvenção econômica do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) no desenvolvimento deste projeto intitulado Monitoramento não Invasivo da Pressão Intracraniana para triagem em Emergências e que integra a Missão 2, Saúde, da NIB – Nova Indústria Brasil.

A tecnologia foi desenvolvida pela Braincare, startup brasileira nascida a partir dessa inovação disruptiva: o desenvolvimento do único método no mundo capaz de acessar, de forma não invasiva, a morfologia do pulso da pressão intracraniana. O financiamento da Finep destina-se à pesquisa realizada pela empresa para entender em quais momentos, dentro da jornada do paciente na emergência neurológica, o monitoramento não invasivo pode agilizar decisões críticas, priorizar atendimentos e otimizar recursos, garantindo que os pacientes recebam os cuidados certos, no momento certo.

O Brasil enfrenta um grande desafio no acesso ao diagnóstico e tratamento adequado em emergências neurológicas pela extensão geográfica do país. São 5.500 cidades e somente 875 possuem tomógrafos, segundo o fundador da Braincare, Rodrigo Andrade. A aplicação do Brain4care e a introdução de seu uso pelo SUS poderiam auxiliar no enfrentamento dessa realidade. “Nosso objetivo é direcionar melhor a aplicação da tecnologia e garantir que seu impacto seja ainda maior na rede pública”, conclui Rodrigo.