Seu navegador não suporta java script, alguns recursos estarão limitados. Chamada Finep/MCTI Recuperação e Preservação de Acervos 2024 destina 46,9% de seus R$ 500 milhões de recursos a projetos das regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste
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Publicado nesta segunda-feira, 10/2, no site da Finep, o resultado final da Chamada Pública Finep/MCTI Recuperação e Preservação de Acervos – 2024, que destinou R$ 500 milhões em recursos FNDCT não-reembolsáveis para o apoio a projetos de infraestrutura e serviços de preservação e restauração de acervos científicos e histórico-culturais. Foram destinados R$ 250 milhões para o braço Acervos Científicos e Tecnológicos e R$ 250 milhões para o de Acervos Históricos e Culturais.

Com dotação inicial total de R$ 250 milhões, a chamada recebeu suplementação em igual valor, de R$ 250 milhões, em novembro de 2024, como forma de atender ao máximo a grande demanda apresentada — 247 propostas, totalizando 610 subprojetos, num valor total de R$ 1,54 bilhão. Com a suplementação, e dentro do limite orçamentário do edital, foram aprovadas 108 propostas, abrangendo 209 subprojetos, totalizando R$ 496 milhões.

Como conquista especial, 46,9% dos recursos da chamada foram aplicados em projetos das regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste, uma meta da Finep e do Governo Federal de democratizar o acesso aos recursos para a infraestrutura científica, tecnológica e cultural, em todas as regiões do país.  

A preservação e restauração de acervos garante a manutenção da memória e da identidade de um país. Os acervos permitem conhecer o passado e preservar a cultura e a identidade de um povo.  E é esse registro do que uma nação foi e fez o que fornece contexto para o presente.  Alguns dos projetos apoiados podem exemplificar a afirmativa:

Modernização e Restauração do Acervo Científico do Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Ampliar e modernizar o espaço e os equipamentos que alojam as coleções botânicas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro no herbário é o objetivo do projeto. O herbário do JBRJ possui cerca de 850 mil amostras de plantas, principalmente do Brasil. Abriga amostras de todo o mundo, mas o Rio de Janeiro é o estado com o maior número de espécimes

Estas aquisições de equipamentos e a expansão física visam um crescimento adequado e seguro do acervo, proporcionando a documentação de mais de 51 mil novas amostras botânicas, melhorando as condições de conservação e o manuseio diário das milhares de amostras. Também permitirão um controle mais eficaz de infestação por organismos contaminantes, garantindo a proteção geral.

Museu de História Natural do Araguaia: preservação e divulgação do patrimônio histórico-cultural

O museu reúne acervos de paleontologia, geologia, invertebrados, artrópodes, peixes, anfíbios e répteis, aves e mamíferos. O MuHNA proporciona atrações em 3D, em uma sala dos sentidos, onde o público utiliza tato e olfato para identificar o que a ciência e a natureza podem oferecer.  Os recursos destinam-se à aquisição de equipamentos e à capacitação em técnicas incluindo a preparação, o restauro, a preservação e a salvaguarda de documentos, bem como a digitalização do acervo do museu e seu inventário. O objetivo é popularizar e dar visibilidade ao acervo do MuHNA por meio da disponibilização na Plataforma Brasiliana Museus do IBRAM, garantindo à sociedade o direito ao acesso gratuito do patrimônio científico e cultural brasileiro.

Conheça o resultado da Chamada.